DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Na tribuna da sessão plenária desta quinta-feira (08.02), o vice-líder do executivo na Câmara, o vereador Luis Claudio (PP) falou sobre a situação do Hospital São Benedito, que era de portas fechadas e atendia apenas com internações via regulação.
Conforme o parlamentar, é preciso analisar os dados que apontam o aumento no número de mortes na unidade e se a decisão de transformar em porta aberta, na época da intervenção, pode ter contribuído para a elevação de óbitos.
A decisão de mudar a forma de atendimento do hospital foi do Gabinete de Intervenção, que comandou a saúde na capital até dezembro de 2023.
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“Essa Casa precisa se debruçar sobre os dados, que são graves. O grande questionamento é se ele tinha condições de receber pacientes em estado clínico grave, com aneurisma, com AVC, com essas enfermidades clínicas porque quando ele era fechado. A regulação estava nas mãos do Estado, não havendo a participação de servidores do município na regulação. Ou seja, o Estado regula todo o sistema, traz pacientes do interior”.
O vereador citou a visita do Tribunal de Contas do Estado (TCE) na unidade e que recomendou que a regulação dos pacientes precisa ter uma participação efetiva dos servidores do município.
O vereador Ricardo Saad (PSDB) pediu o aparte e comentou que esteve com o vereador Wilson Kero Kero (Podemos), presidente da Comissão de Saúde da Câmara, para fiscalizar o Hospital São Benedito na época da intervenção, mas foram impedidos de entrar, mesmo Saad que também é médico.
O vereador Ricardo Saad (PSDB) pediu o aparte e comentou que esteve com o vereador Wilson Kero Kero (Podemos), presidente da Comissão de Saúde da Câmara, para fiscalizar o Hospital São Benedito na época da intervenção, mas foram impedidos de entrar, mesmo Saad que também é médico.
Luis Claudio também falou sobre os resultados da federalização da investigação da Operação Espelho e, por consequência, também foi federalizada a Operação Capistrum, que culminou no afastamento do prefeito do cargo em 2021.
“O STJ decidiu que a famosa operação Capistrum, que gerou três operações aqui contra o prefeito da capital, já não cabe mais ao Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso continuar com o processo. Está a nível federal e a gente espera a isenção desse julgamento, dessa operação Capistrum, que tantos vereadores daqui usaram a tribuna para falar dessa operação”.
AGENDA – Em uma extensa agenda, o vereador Luis Claudio ainda participou, na quinta-feira à tarde, da coletiva de imprensa do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que declarou estado de calamidade pública na saúde, após resultados negativos da intervenção e aumento do número de mortes. Na sequência, o parlamentar ainda cumpriu outra agenda em uma reunião com o secretário de Saúde de Cuiabá, Deiver Alessandro Teixeira e uma comissão dos assistentes sociais do município, que reivindica a volta das 30 horas de trabalho. À noite, prestigiou a entrega da obra de requalificação e duplicação da Avenida Dante Martins de Oliveira, a antiga Avenida dos Trabalhadores.