DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Na presidência do G20, Brasil tem a oportunidade de mostrar ao mundo o seu papel de liderança na transição energética.
De acordo com dados da Climate Transparency 2022, um consórcio global com o objetivo de estimular a descarbonização entre os países do G20, o Brasil é o país com matriz energética mais renovável entre as maiores economias do mundo.
No país, por exemplo, 79% da geração de energia elétrica vem de fontes renováveis, nos Estados Unidos o percentual é de 21%, na França 29%, na Rússia 20% e na África do Sul apenas 9%.
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“O Brasil tem que liderar os países emergentes na questão das energias renováveis. No G20, espero que o Brasil crie muitos mercados para isso. Temos muitos setores para descarbonizar, como o aéreo e o marítimo. O Brasil tem potencial também de minerais críticos, como o lítio e o cobalto”, defendeu o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol. O presidente da AIE esteve em Brasília onde debateu sobre questões energéticas e climáticas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No país, por exemplo, 79% da geração de energia elétrica vem de fontes renováveis, nos Estados Unidos o percentual é de 21%, na França 29%, na Rússia 20% e na África do Sul apenas 9%.
“Após minhas conversas aqui, a AIE espera aprofundar ainda mais nossa excelente parceria com o Brasil. Os próximos dois anos serão extremamente importantes e o mundo tem a sorte de o Brasil liderar, através do G20 e da COP 30, os esforços globais de uma forma inclusiva e justa. A AIE está pronta para apoiar o Brasil de todas as maneiras que pudermos”, afirmou Fatih Birol.
Durante a visita, o diretor-executivo da agência se encontrou com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para firmar uma parceria e assinar um Plano de Trabalho para a Aceleração da Transição Energética no Brasil. O Ministério de Minas e Energia é o coordenador do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 que tem como prioridade debater o cenário da transição global para utilização de fontes de energia limpas e sustentáveis e os caminhos para uma transição energética justa, acessível e inclusiva. O grupo também tem o papel de discutir sobre financiamento das transições energéticas, a dimensão social dessa transição e as perspectivas de inovação na área de combustível sustentável.
A primeira reunião do Grupo de Trabalho Transições Energéticas sob a presidência brasileira será nos dias 19 e 20 de fevereiro, por videoconferência.