DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) conseguiu no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) suspender a ação em que é réu, por conta do vídeo onde aparece colocando dinheiro nos bolsos do paletó, durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa, o vídeo foi gravado pelo chefe de gabinete Silvio Correa, em 2013.
A decisão é do desembargador federal Pablo Zuniga Dourado, que acatou os argumentos da defesa de Emanuel, que pedia o trancamento da ação.
A defesa sustenta que o vídeo se trata de uma gravação ambiental clandestina, usada pela acusação, feita sem qualquer autorização judicial e sem conhecimento das autoridades persecutória.
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Emanuel ainda alega que o dinheiro recebido seria o pagamento de um serviço prestado por seu irmão, Marco Polo de Freitas Pinheiro, que atende pela alcunha de popo proprietário do Instituto de Pesquisa Mark, ao ex-governador Silval Barbosa durante a campanha para governador em 2010.
A acusação
O Ministerio Publico Federal (MPF) apontou em sua denúncia que o então governador Silval Barbosa acertou o pagamento de propina no valor de R$ 600 mil para cada deputado estadual, ‘como forma de garantir governabilidade e a aprovação das contas do governo, o qual seria honrado em 12 parcelas iguais e sucessivas de R$ 50 mil’.
Aponta ainda que em dezembro de 2013, o então deputado Emanuel Pinheiro ‘dirigiu-se até ao gabinete de Sílvio Cezar Corrêa, localizado na governadoria do Estado de Mato Grosso, ocasião na qual recebeu, a título de propina, a quantia de R$ 50 mil reais’, afirmaram os procuradores da República.
‘No decorrer do vídeo, Silvio repassa R$ 20 mil em espécie para o denunciado e se compromete a entregar o restante, ou seja, R$ 30 mil para um terceiro, não identificado no diálogo’, diz o documento.