DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Os deputados estaduais Wilson Santos (PSD) e Valdir Barranco (PT) bem que tentaram, mas não conseguiram apoio do governo do estado para impedir a destruição das casas das famílias expulsas judicialmente da área do Brasil 21, no Contorno Leste de Cuiabá, na última segunda-feira (11).
Na manhã de hoje (13), tratores derrubaram tudo que viam pela frente escoltados pela Polícia Militar enquanto manifestantes lotaram a Assembleia Legislativa buscando apoio para o fim da destruição e a volta das famílias ao local.
Uma comissão de deputados foi até o Palácio Paiaguás e conversou com o procurador José Aníbal, da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) , buscando apoio.
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Aníbal disse que o governo não é parte do processo e que a PM estava ali por determinação judicial, “portanto não havia o que ser feito”. Ao fim da reunião, Wilson Santos conversou com os manifestantes.
“Infelizmente, o entendimento do governo é de que o proprietário tem o direito de fazer a demolição. Nós pensamos diferente, eles pensam dessa forma. O deputado Barranco está articulando uma ida nossa a Brasília, amanhã, depois de manhã, no mais tardar na segunda-feira, para falar com o ministro das Cidades (Jader Filho), que é quem toca o programa Minha Casa, Minha Vida. Esse ministro tem poder de levar o governo federal a desapropriar a área.”O deputado adiantou que na sexta-feira (15) vai se reunir com Fábio Garcia, secretário-chefe da Casa Civil, que irá mostrar algumas áreas do governo estadual em Cuiabá para onde, talvez, possam ser levadas as famílias desabrigadas e alojadas em centro comunitários de Cuiabá.
“A negociação não está terminada, não está concluída. Nós saímos daqui derrotados nessa batalha, mas tem muitas frentes ainda. O Barranco tá trabalhando em Brasília e eu estou trabalhando na Casa Civil. Então, nós temos duas frentes de trabalho”, disse o deputado.
Wilson e Barranco vão a Brasília tentar a interferência do Ministro das Cidades, Jader Filho para a construção de casas populares do Minha Casa Minha Vida para as cerca de 3 mil famílias do Brasil 21.