DA CNN BRASIL
[email protected]
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ordenou ao seu então ajudante de ordens, Mauro Cid, que inserisse dados falsos de vacinação contra a Covid-19 dele e de sua filha nos sistemas do Ministério da Saúde, segundo relatório da Polícia Federal (PF) apresentado nesta terça-feira (19).
Bolsonaro, Cid e outras 15 pessoas foram indicadas mais cedo pela polícia por participação em esquema de fraude em registro no cartão vacinal.
“Os elementos de prova colhidos corroboram as afirmações prestadas pelo colaborador MAURO CESAR BARBOSA CID, demonstrando que, por ordem do então Presidente JAIR BOLSONARO, MAURO CESAR CID solicitou a AILTON BARROS a inserção dos dados falsos de vacinação contra a Covid-19 em benefício do ex-Presidente da República e de sua filha”, afirma a PF.
Clique e entre no nosso grupo do WhatsApp do Mato Grosso Mais e receba todas as notícias na sua mão.
Siga-nos também no Instagram e acompanhe nossas atualizações em tempo real.
Ainda de acordo com o documento, os elementos de prova coletados ao longo da presente investigação são convergentes em demonstrar que JAIR MESSIAS BOLSONARO agiu com consciência e vontade determinando que seu chefe da Ajudância de Ordens intermediasse a inserção dos dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde em seu benefício e de sua filha. Não há nos autos, elementos que indiquem que MAURO CESAR CID, AILTON BARROS e JOÃO CARLOS BRECHA se uniram em unidade de desígnios para inserir os dados falsos à revelia do então Presidente da República JAIR BOLSONARO.
(Com informações de Gabriela Prado, Gustavo Uribe, Larissa Rodrigues e Débora Bergamasco, da CNN, em Brasília)