DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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O prefeito Emanuel Pinheiro enumerou nesta quinta-feira (11), durante entrevista no Jornal da Cultura alguns dos feitos de sua gestão na Saúde de Cuiabá. Ele lembrou que finalizou o maior hospital do estado e ampliou o atendimento na Atenção Básica e Secundária.
“Na gestão Emanuel Pinheiro o padrão de oferta de Saúde de Cuiabá foi elevado, eu fiz o maior hospital do estado, eu fiz duas UPAs, eu recebi a rede com 72 equipes da Saúde da Família, hoje temos 110 equipes, recebi com 10 equipes de Saúde Bucal e hoje temos 63. Eu ampliei a oferta da Saúde, o que já era referência virou uma super referência”, afirmou o prefeito.
Emanuel citou, em seguida, que apesar das melhorias no serviço, Cuiabá enfrenta problemas da Saúde de todo estado de Mato Grosso, mesmo sem receber recursos financeiros para isso.
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“Não existe hospital regional no interior, os poucos que existem estão arrebentados com denúncia de paralisação, de mal funcionamento e de má gestão”, afirmou o prefeito. “A Saúde em Cuiabá é feita sem a contrapartida do Estado, com apoio do Governo Federal, mas um apoio que não acompanhou o nível da oferta e isso sobrecarregou a população cuiabana. Se o HMC fosse só para a população cuiabana dava e sobrava”, afirmou o prefeito.
Pinheiro afirmou que a estadualização do Hospital Municipal de Cuiabá Leony Palma de Carvalho (HMC) é uma forma de solucionar a falta de contrapartida do estado na prestação de serviços de Saúde a pacientes do interior do estado.
O gestor municipal explicou que propôs ao conselheiro-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, a estadualização como forma de resolver a ausência de recursos não repassados ao estado. Nos últimos três meses, cerca de 30% dos atendimentos de urgência do HMC foram destinados a pacientes do interior de Mato Grosso.
“HMC é hospital municipal somente no nome, ele é um hospital regional de fato porque não existe saúde no interior do estado, e isso não é nenhuma crítica, é uma constatação, não existe hospital regional no estado e Cuiabá sempre foi referência, Cuiabá sempre carregou a Saúde de Mato Grosso nas costas, independente de Emanuel Pinheiro, os outros gestores também passaram por isso”, afirmou o prefeito.
Emanuel lembrou que, em sua gestão, os serviços de saúde foram amplamante melhorados com a construção de novas unidades de saúde e com a construção do próprio HMC, considerado o maior hospital de Mato Grosso. Com isso, o padrão do atendimento aumentou e os recursos não acompanharam essa evolução. Para este ano, o orçamento da Saúde em Cuiabá terá um déficit de R$ 100 milhões, em razão da retirada de recursos do governo após o fim da Intervenção. Durante a Intervenção, os recursos foram maximizados, mas após o processo o governo estadual não repassou os mesmos valores de contrapartida para atendimento.