https://matogrossomais.com.br/wp-content/uploads/2024/04/WhatsApp-Image-2024-04-12-at-11.46.36.jpeg

CAPACIDADE MÁXIMA

Pronto Atendimento Infantil da Santa Casa registra 24 horas de superlotação; 100% dos internados residem em Cuiabá

Reprodução

O pronto atendimento infantil do Hospital Estadual Santa Casa está há mais de 24 horas superlotado. Do total de pessoas internadas neste momento no setor, 100% são residentes de Cuiabá, que não encontram atendimento nas unidades de saúde do município.

Desde o dia que o novo pronto atendimento começou a funcionar, em 04 de abril, já foram registrados 1.082 atendimentos no local, sendo que 954 foram prestados a munícipes de Cuiabá. Ou seja, aproximadamente 90% do total de atendimentos foi prestado para residentes da capital.

“Infelizmente estamos vivendo a total ingerência do município de Cuiabá no âmbito da saúde. No momento em que os munícipes precisam de atendimento, eles vêm para o Hospital Estadual Santa Casa porque sabem que encontrarão o melhor atendimento e serão acolhidos”, declarou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Entre no nosso grupo do WhatsApp do Mato Grosso Mais, siga-nos também no Instagram e acompanhe nossas atualizações em tempo real.

Para a diretora do Hospital Estadual, Patrícia Neves, a superlotação é resultado da confiança que a população deposita no hospital. “Ficamos contentes de ver que tantas pessoas confiam no trabalho realizado pelas equipes do Hospital Estadual Santa Casa, mas, infelizmente, a unidade já não tem leitos disponíveis para novos atendimentos. A superlotação está acarretando na lentidão dos nossos atendimentos”, disse a diretora.

Patrícia teme que, nas próximas horas, seja necessário o fechamento da porta do pronto atendimento. “Com os leitos ocupados, não teremos condições de fornecer atendimento aos novos pacientes. A assistência está lenta porque estamos trabalhando em nossa capacidade máxima. As unidades do município precisam trabalhar da mesma forma para que a população tenha a assistência necessária em saúde”, concluiu.

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *