DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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A vereadora Maysa Leão (Republicanos) utilizou a Tribuna da Sessão Ordinária desta terça (28.05) para repercutir a 20° operação que investiga o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro em licitações fraudulentas na Secretaria de Saúde de Cuiabá.
A deflagração da Polícia Federal, intitulada como “MIASMA”, apura esquemas na capital nos anos de 2021 e 2023, tendo familiares da primeira-dama entre os investigados.
De acordo com o inquérito, houve recentemente uma compra de um software de mais de R$ 14 milhões que nunca foi usado pela gestão.
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“Nós amanhecemos com mais uma operação policial. A vigésima operação policial. Dessa vez federal, porque o gestor municipal consegue atingir todos os âmbitos. Ele consegue dar trabalho para todos os setores: estadual, federal, municipal”, lamentou a vereadora republicana no Plenário.
Maysa Leão também respondeu o chefe do executivo, que classificou a oposição a sua gestão da câmara como ‘enjoativa’, de acordo com a parlamentar, o Emanuel Pinheiro está candidato a se tornar ‘humorista’. “Pena que faz isso com assuntos muito sérios como a saúde da população”, destacou a vereadora.
“Gostaríamos de debater propostas que entregassem para as pessoas dignidade, e estamos nos últimos minutos deste mandato do prefeito Emanuel Pinheiro alertando que não dá mais. Se ele chegar até dezembro, ele acaba com o que restou de Cuiabá”, complementou Maysa Leão.
Processante das emendas impositivas
Autora do pedido de abertura de uma comissão processante contra o prefeito, que investiga o não-pagamento de emendas impositivas dos vereadores, Maysa Leão respondeu à imprensa que a Operação policial desta manhã pode fortalecer a nova processante que caminha dentro da Casa:
“Eu acho importante que a população cuiabana se atente aos votos dos 25 membros desta casa na terça-feira que vem (votação no plenário). São 20 operações investigando corrupção, além do calote nas emendas, que não são só nas emendas deste ano, como nas emendas do ano passado e dos anos anteriores. Muitos vereadores usaram a tribuna para reclamar deste calote e se não votarem a processante, estarão assinando o atestado de colete salva-vidas do prefeito, correndo o risco de afundar neste barco furado do gestor da capital.” defendeu Maysa Leão.