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DIÁLOGO

Fávaro destaca medidas para a estabilidade no preço do arroz

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, nesta quarta-feira (29), destacou o trabalho do Governo Federal para evitar especulação no preço do arroz, como a medida para a recomposição de estoques público do produto.

A declaração foi realizada durante o almoço-debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), onde o ministro participou como palestrante. 

“O governo está trabalhando para evitar qualquer especulação com o preço do arroz neste momento tão difícil. Os estoques públicos estavam prejudicados e estamos reconstruindo para poder adotar medidas para a estabilidade no preço dos produtos”, destacou Fávaro. “A compra de arroz não é para concorrer com o produto dos nossos produtores. Até porque 80% do arroz produzido no Rio Grande do Sul já estava colhido antes das chuvas. Porém, existem dificuldades de logísticas. Não queremos qualquer peso no bolso dos brasileiros”, completou. 

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Diante do alto volume de chuvas que atingiu a região Sul e consequentemente a plantação de arroz, o governo brasileiro implementou uma série de medidas. Uma delas foi a publicação de medida provisória autorizando, em caráter excepcional, a Conab a importar até um milhão de tonelada de arroz beneficiado ou em casca para recomposição dos estoques públicos. 

Nesta semana, o Governo Federal publicou as Medidas Provisórias 1224/2024 e 1225/2024. Com isso, foi liberado mais R$ 6,7 bilhões para garantir arroz a preço justo no prato dos brasileiros. Desta forma, o montante total liberado atingiu R$ 7,2 bilhões para a compra prevista de até 1 milhão de toneladas de arroz estrangeiro. 

Na última terça-feira (28), foi publicado o documento que estabelece os parâmetros para a importação de arroz beneficiado. O arroz será destinado diretamente a pequenos varejistas, mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e outros estabelecimentos comerciais nas regiões metropolitanas, devidamente cadastrados pela Conab, e deverá ser vendido exclusivamente ao consumidor final ao preço de R$ 4 o quilo. 

APOIO AO AGRO

Durante fala, o ministro Fávaro também destacou o trabalho que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vem fazendo nos 500 dias desta gestão. Pontuou que para fomentar o setor foi lançado o maior Plano Safra da história, que se destacou por suas taxas de juros reduzidas e pelo incentivo às boas práticas, com a concessão de benefícios para produtores que adotam métodos sustentáveis. No total, foram disponibilizados quase R$ 365 bilhões em crédito rural para a agricultura empresarial, um aumento de 26,8% em relação ao anterior. 

Para ampliar as possibilidades de crédito para os produtores brasileiros e fortalecer a segurança e a competitividade do setor, o ministro comentou sobre a implementação da linha dolarizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No total, já foram disponibilizados cerca de R$ 8 bilhões, distribuídos em mais de 3,1 mil operações, com taxa de juros de 7,59% ao ano. 

AGRO E O MUNDO 

O ministro Fávaro também expôs o bom desempenho das exportações brasileiras. Em 2023, atingiram um recorde de US$ 167 bilhões, representando um aumento de cerca de 5% em relação a 2022. Com 49%, o setor foi responsável por quase metade de todas as exportações brasileiras no ano anterior. De janeiro a março deste ano, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 37,44 bilhões. É um recorde para o período, representando um crescimento de 4,4%. 

Com as boas relações nas negociações no exterior o reconhecimento internacional da qualidade e do controle sanitário e fitossanitário dos produtos nacionais, o Brasil, em 2023, abriu 78 novos mercados em 39 países, distribuídos pelos cinco continentes. Já em 2024, foram 46 mercados em 27 países. No total, desde o início do governo, foram 124 novas possibilidade de comércio em 51 países. 

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