https://matogrossomais.com.br/wp-content/uploads/2024/06/WhatsApp-Image-2024-06-12-at-13.17.33-1.jpeg

TRUCULÊNCIA POLICIAL

Defensora agredida pela PM em Novo Mundo se reúne com deputados na ALMT

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
[email protected]

Da assessoria

A defensora pública Gabriela Beck, vítima de agressão e truculência policial em Novo Mundo (744 km de Cuiabá), esteve reunida nesta quarta-feira (12), com os deputados estaduais Wilson Santos (PSD) e Valdir Barranco (PT) para dar detalhes do ocorrido.

Gabriela, que atua na comarca de Guarantã do Norte (637 km de Cuiabá), foi agredida pelo major Wilson Pereira Neto, comandante do 22º Batalhão de Polícia Militar, de Peixoto de Azevedo (603 km de Cuiabá), no dia 27 de maio. Ela estava em um assentamento legalizado no município de Novo Mundo (629 km de Cuiabá) e filmava o despejo de famílias, pela PM, de outra área.

A defensora apresentou aos parlamentares laudo do exame de corpo de delito que confirma as agressões e onde constam hematomas provocados pela truculência por parte do major.

Entre no nosso grupo do WhatsApp do Mato Grosso Mais, siga-nos também no Instagram e acompanhe nossas atualizações em tempo real.

A defensora pública-geral de Mato Grosso, Maria Luziane Ribeiro de Castro, acompanhou toda a reunião e falou das providências que já foram tomadas.

“No primeiro momento, deslocamos defensores públicos ao local do ocorrido para amparar nossa colega e verificar sua integridade. Em seguida, apresentamos representação ao comando da Polícia Militar pedindo que seja instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o major, já que houve uma série de violações contra a defensora; a própria ordem de prisão foi ilegal, já que ela não estava praticando qualquer crime e estava exercendo suas atribuições. Com a chegada do laudo do corpo de delito também encaminharemos uma representação ao Ministério Público Estadual (MPE)”, explicou Luizane Castro.

“Nesta reunião nos foi sugerido pela procuradoria da Assembleia Legislativa (ALMT) que encaminhássemos uma representação à Procuradoria da Mulher da ALMT. Um dos fatores colocados na representação para a PM é que houve uma violência contra mulher, já que a vítima era uma defensora. […] Não iremos, enquanto instituição, admitir qualquer violação às prerrogativas dos defensores públicos de Mato Grosso”, completou.

Gabriela Beck não quis dar entrevista “para se preservar”, “afinal foi agredida e está abalada com tudo isso”. A defensora foi convocada para dar seu depoimento na CPI das Invasões, da Assembleia Legislativa.

“Defendo a vinda dela à CPI para trazer aos deputados os detalhes desta agressão sofrida no exercício de seu trabalho, de sua função”, explicou Wilson Santos.

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *