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SAÚDE

Julho Turquesa busca conscientizar população sobre a síndrome do olho seco

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Da assessoria

Problema que afeta aproximadamente 15% da população brasileira, a síndrome do olho seco é uma doença cujo número de casos está aumentando em todas as faixas etárias da população e afeta homens e mulheres. Por ser julho o mês mais seco do ano, a conscientização sobre a doença resultou na criação da campanha Julho Turquesa, que visa esclarecer as pessoas sobre os sintomas e as formas de tratamento deste mal.

O olho seco é uma doença que gera a diminuição na produção da quantidade ou da qualidade da lágrima, fundamental para a proteção da córnea.

“A lágrima tem uma função muito importante no sentido de garantir que o olho permaneça lubrificado. E esta lubrificação, além de melhorar a visão, ajuda a imunizar o olho contra pequenas lesões e infecções”, explica o médico oftalmologista do Hospital Visão, Miguel José Calix Netto.

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Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da doença, destaca Miguel, estão o baixo número de horas de sono, o uso de medicamentos como contraceptivos e antidepressivos, por exemplo, e o número de horas em que as pessoas ficam nas telas de computadores e smartphones.

“Estes fatores de risco explicam justamente por qual motivo o número de casos da doença está aumentando em todas as faixas etárias. E o mês de julho, considerado o mais seco do ano, acaba potencializando a doença, porque a lágrima evapora mais rapidamente e a produção não acompanha isso”, pontua o médico.

O olho seco tem como alguns dos sintomas os olhos secos e avermelhados, uma sensação de há grãos de poeira nos olhos, coceira, ardência e visão embaçada borrada ou dupla. “Com o tempo, sem o devido tratamento, este problema pode se tornar crônico e evoluir. Por isso, a recomendação é justamente que, aos primeiros sintomas, que o paciente busque um oftalmologista para que haja o diagnóstico e o tratamento corretos”, salienta Miguel.

Entre os tratamentos para combater a doença estão o uso de colírios, lubrificantes, colírios antiinflamatórios e, em casos mais graves, um procedimento cirúrgico não está descartado. “Somente um profissional é capaz de verificar a ocorrência da doença, o grau que ela está e definir o melhor tratamento. A automedicação pode, além de não resolver, agravar o quadro”, finaliza o especialista.

Inaugurado há 15 anos, o Hospital Visão conta com profissionais referência no tratamento e na prevenção contra doenças oftalmológicas. Além dos consultórios, o hospital conta com toda a estrutura e equipamentos de ponta para a realização de exames e procedimentos cirúrgicos.

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