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"BODAS DE PRATA"

Polícia cumpre mandados contra fornecedores de cocaína para Cuiabá e nordeste do país

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Polícia Civil-MT

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), deflagrou, na manhã desta sexta-feira (09.08), a Operação Bodas de Prata, para cumprimento de 21  ordens judiciais, com foco na identificação e prisão de fornecedores de cocaína/pasta base para Cuiabá e para região nordeste do país.

As ordens judiciais, sendo sete mandados de prisão preventiva, sete mandados de busca e apreensão e sete bloqueios Judicias, foram expedidas pela Terceira Vara Criminal de Várzea Grande e são cumpridas na cidade de Cuiabá.

A operação contou com o apoio do Canil da Polícia Rodoviária Federal, Corregedoria do Corpo de Bombeiros Militar e das unidades da Diretoria de Atividades Especiais da Polícia Civil.

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A investigação realizada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes iniciou em outubro de 2021, após apreensão de 22  tabletes de  pasta base de cocaína e de dois tabletes de cloridrato de cocaína pela Polícia Rodoviária Federal, que totalizaram aproximadamente 24,365 Kg de entorpecente. A droga estava escondida na porta de um veículo, sendo a condutora presa em flagrante na ocasião.

Com o avanço das investigações pela equipe da DRE, foram identificados sete suspeitos, dentre eles, o líder do grupo criminoso. As investigações apontaram que ele utilizava uma chácara para armazenamento das drogas, transportadas da fronteira para Cuiabá e para posterior distribuição para outros estados da região do nordeste.

Com base nos elementos apurados, foi representado pela expedição de mandado de prisão preventiva em seu desfavor e dos outros envolvidos, além de comprimentos de mandado de busca e apreensão em relação a todos os investigados. Os mandados foram expedidos pela Justiça com a decisão de busca e apreensão de seis veículos utilizados pelo grupo criminoso.

Bodas de prata

O nome da operação é referência ao principal suspeito, o qual alega que há mais de 25 anos anda na Bolívia, ou seja, atua no ramo criminoso de transporte de drogas. O suspeito já foi preso duas vezes em procedimentos vinculados ao tráfico de drogas, corrupção ativa e evasão de divisas.

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