DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Uma farsa inventada por um motorista de aplicativo, que simulou ter sofrido um roubo na madrugada desta quinta-feira (03.10), foi descoberta pela Polícia Civil durante as investigações realizadas pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis.
O motorista inventou a história para justificar uma falta em um contrato que havia feito com uma empresa e responderá a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por falsa comunicação de crime.
As investigações iniciaram após a vítima comparecer à Derf para registrar o boletim de ocorrência de roubo, em que relatou que trabalha como motorista de aplicativo e que durante a madrugada, foi acionado para uma corrida, em que dois suspeitos armados com faca, o abordaram e anunciaram o assalto.
De acordo com o motorista, os suspeitos subtraíram o seu veículo, um tablet e o seu aparelho celular e posteriormente o deixaram na estrada no sentido de Pedra Preta. Pouco após deixar a delegacia, o comunicante entrou novamente em contato com a unidade policial, para informar que havia localizado o veículo.
Durante a apuração dos fatos, os policiais descobriram que a placa do carro informada pela suposta vítima era inexistente e chamaram o motorista para comparecer a delegacia para passar mais detalhes sobre o roubo.
Na conversa com os policiais, o motorista apresentou várias contradições, até o momento em que decidiu confessar que havia inventado os fatos. Ele alegou possuía um contrato com uma empresa para buscar funcionários por volta de 04 horas da madrugada para levá-los para o serviço, porém nesta data, havia perdido o horário e acordado por volta das 06 horas, por isso inventou a situação de roubo para justificar a sua falta.
Diante das evidências, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra o motorista por falsa comunicação de crime, assumindo o compromisso de comparecimento ao Juizado Especial Criminal para responder pelos fatos.
“A Polícia Civil alerta que a falsa comunicação perante os órgãos policiais é crime e atrapalha o andamento de investigações de casos importantes e de crimes graves, trazendo grande prejuízo ao estado e às pessoas que realmente foram vítimas de crime”, disse o delegado Santiago Rozendo, titular da Derf Rondonópolis.