DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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A Câmara Municipal de Cuiabá esclarece que não é real a conclusão de que a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária perdeu poderes com a aprovação da resolução que promoveu mudanças na organização das comissões da casa.
Na verdade, o que houve foi uma correção. A Câmara retirou um trecho que restringia as funções de todos os vereadores.
A Lei Orgânica diz que compete ao Poder Legislativo fiscalizar todos os atos do Poder Executivo e requerer documentos. Inclusive, define prazos que, sendo descumpridos, podem resultar em comissão processante, de tão inerente à função do vereador, que é fiscalizar os atos do Executivo.
O texto retirado definia que a fiscalização dos contratos, licitações e despesas da Prefeitura era uma atribuição daquela comissão, quando, na verdade, isso é uma possibilidade aberta a qualquer vereador, membro ou não da referida comissão.
Portanto, em última análise, uma redação com esse objetivo pertence às prerrogativas de todas as comissões e não apenas de uma em particular, assim como previsto na Lei Orgânica. A retirada do inciso citado apenas reestabelece a legitimidade de fiscalização a todas as comissões, inclusive a essa.
Outras incorreções também foram reparadas. Outro inciso dizia que competia a comissão “controlar” a despesa pública. A Procuradoria da casa entendeu que essa redação era equivocada. A responsabilidade por “controlar” a despesa pública é do poder Executivo. Ao Legislativo cabe “fiscalizar” o controle da despesa pública.