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NOTA DE REPÚDIO

MPMT repudia ataques de Roberto Jefferson à ministra Carmem Lúcia

DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso repudiou às declarações inaceitáveis e do mais baixo calão do ex-deputado Roberto Jefferson contra a ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia.

A nota de repúdio foi publicada neste domingo (23). O cacique do PTB comparou-a a uma “prostituta” e disparou outras agressões verbais desqualificantes.

“A liberdade de expressão é valor sagrado do Estado Democrático de Direito, mas deve ser exercida com responsabilidade e respeito, não devendo servir para encobrir ataques de ódio de qualquer natureza”, diz a nota.

As ofensas do ex-deputado Roberto Jefferson à ministra Cármen Lúcia provocaram uma onda de indignação, em vários setores da sociedade, devido à baixeza do ataque.

Jefferson atirou em policiais federais que foram cumprir o mandado de prisão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no começo da tarde deste domingo (23), na cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio de Janeiro.

A informação foi confirmada pela PF e pelo advogado de Jefferson, Luiz Gustavo Cunha. Jefferson é aliado do presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

Nota na íntegra 

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso vem a público manifestar o mais eloquente repúdio às declarações absolutamente inaceitáveis e do mais baixo calão do ex-deputado Roberto Jefferson contra a ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia.

Além de ofender moralmente a ministra Carmem Lúcia, detentora de uma trajetória jurídica e moral invejável, as nefastas declarações do ex-deputado também trazem em seu bojo fortes ranços de misoginia, ofendendo a todas as mulheres brasileiras.

A liberdade de expressão é valor sagrado do Estado Democrático de Direito, mas deve ser exercida com responsabilidade e respeito, não devendo servir para encobrir ataques de ódio de qualquer natureza.

José Antônio Borges Pereira
Procurador-geral de Justiça do Estado de Mato Grosso

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  • 24 de outubro de 2022 às 15:40:46
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