“Com tranquilidade, pode-se afirmar que o tráfico de drogas é certamente o maior financiador do chamado crime organizado”, explica o juiz João Filho de Almeida Portela ao ressaltar a necessidade do conhecimento profundo sobre princípios históricos e atualizados dos crimes cometidos por organizações criminosas. Esses estudos integram o curso ‘Fundamentos para a repressão ao Narcotráfico e ao crime organizado (FroNt)’, que começa na próxima segunda-feira (30 de outubro) e tem inscrição aberta até amanhã (27).
Com previsão para terminar em 22 de janeiro, durante a capacitação serão estudados temas como ‘Economia das Drogas, dinâmica do narcotráfico e crimes organizados’, ‘Organizações Criminosas no Brasil e no Exterior’ e ainda ‘Repressão ao Narcotráfico e ao Crime Organizado’.
“Além de material didático e profundo, serão abordados durante o curso aspectos econômicos e financeiros das organizações criminosas e, especialmente, a análise voltada ao tráfico de drogas que tem funcionado como um verdadeiro carro chefe de outras infrações penais. São temas que precisam ser estudados com profundidade e o curso oferecerá uma capacitação verdadeira sobre os temas abordados e abrirá horizontes para um ponto relegado, qual seja, a análise econômica do comércio de drogas ilícitas e das organizações criminosas”, pontua Portela.
O curso é oferecido no formato ensino a distância e decorre de parceria pioneira celebrada entre a Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), cujo objetivo principal é a troca de experiências no campo de drogas ilícitas e o fomento à qualificação.
A ação é voltada para a capacitação de magistrados(as), servidores(as), assessores(as) do Poder Judiciário, além de profissionais que atuam no sistema de Justiça; na Segurança Pública; nas polícias brasileiras (Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Civis e Polícias Militares) e no sistema penitenciário.
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Keila Maressa
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
Fonte: Tribunal de Justiça de MT