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EM CUIABÁ

Solução é afastamento de Emanuel, afirma vereador Fellipe

Vitória Sobral/Secom Câmara de Cuiabá

Após a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) pela intervenção na saúde de Cuiabá, o vereador Fellipe Corrêa (Cidania) avalia que o próximo passo deve ser o afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) em definitivo do cargo. O parlamentar citou que, ao todo, são 12 operações policiais contra a gestão e alerta que o risco de uma piora na crise pode levar a danos irreversíveis.

“São 6 anos de gestão Emanuel Pinheiro e as coisas só pioram. Nós estamos em uma situação calamitosa. O relatório da intervenção trouxe o caos e o desrespeito com vidas humanas, pois uma gestão que investe tanto em publicidade institucional jamais iria trazer a público os ofícios, CIs e etc. dos seus próprios profissionais — bravos profissionais da saúde — para a gestão, informando do risco de morte por falta de medicamento, falta de insumo, falta de médicos. Uma vida perdida é um dano irreparável”, lamentou o vereador.

Durante o julgamento do caso da saúde da Capital em sessão do Órgão Especial do TJ na última quinta (9), o desembargador Orlando Perri garantiu que “a intervenção é a única medida adequada e necessária para sanar este grave problema que assola a população cuiabana”.

De acordo com o vereador, é o momento do Legislativo Municipal seguir a linha do Judiciário Estadual e oferecer aos cuiabanos uma saída para crise. “Por mais que o prefeito Emanuel Pinheiro goste de criar teorias da conspiração e diga ‘Ui! Estou sendo perseguido”, é preciso ter memória, pois já são pelo menos 12 operações”, afirmou o vereador ao citar as operações que envolveram a gestão.

O vereador fez referência em sua fala a operações como a Sangria I e II (entre 2018 e 2019 pela Polícia Civil), Overlap I e II (em 2019 pela Polícia Civil), Overpriced I e II (em 2020 pela Polícia Civil), Sinal Vermelho (em 2021 pela Polícia Civil), Curare I e II (em 2021 pela Polícia Federal), Colusão (em 2021 pela Polícia Federal), Capistrum (em 2021 pelo Ministério Público Estadual (MPE) e Polícia Civil), Fake News (em 2021 pela Polícia Civil) e Hypnos I e II, em 2023.

“Com a Hypnos são pelo menos 12 operações na Prefeitura de Cuiabá gestão Emanuel Pinheiro. Nós estamos falando de quatro músicas no Fantástico 12ª, para deixar claro que não há perseguição e, sim, justiça. O Judiciário está exercendo o seu papel. Coisa que nós, vereadores, no coletivo, deveríamos estar fazendo também. Já disse, deveríamos defender a credibilidade dessa Casa, tomando providências antes que as providências que inevitavelmente vão ser tomadas pela Justiça e pelos órgãos de controle aconteçam”, pontuou.

Afastamento – O Recurso do MPE que pede o afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro está na pauta do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o dia 15 de março. O caso é um desdobramento da Operação Capistrum, que, em outubro de 2021, levou o TJ a decidir pelo afastamento do gestor, que ficou 38 dias fora do cargo.

“Quero aqui endossar a fala do desembargador Orlando Perri de que a saída para a crise na saúde é a intervenção, mas peço licença para complementar dizendo que solução para Cuiabá é o afastamento de Emanuel Pinheiro do cargo. Isso é algo que eu já disse e repito sempre”, concluiu.

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  • 12 de março de 2023 às 20:12:40
  • 12 de março de 2023 às 14:49:00