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COP28

Presidente da Fiemt destaca papel positivo da indústria de MT na agenda climática

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Fiemt

A indústria brasileira está se consolidando como referência na economia verde, se tornando protagonista no uso eficiente dos recursos naturais e oportunidades associadas à economia de baixo carbono, à economia circular e à bioeconomia.

Presente na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), que ocorre em Dubai, no Emirados Árabes Unidos, o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Silvio Rangel, destacou as ações da indústria brasileira e mato-grossense que contribuem para a consolidação do segmento como exemplo de economia verde.

“A indústria já reconheceu a importância dessa agenda climática para o mundo e tem investido cada vez mais em modernização da sua produção aliada a técnicas ambientalmente corretas, estamos transformando os desafios de sustentabilidade em oportunidades de negócios. Temos orgulho de dizer que somos, sim, exemplo para o mundo, produzindo, gerando desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade”, afirmou Silvio Rangel.

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Além de presidente da Fiemt e vice-presidente da CNI, Rangel também é presidente do Sindicato das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (Bioind) e participou de dois painéis de debate organizados pela Confederação Nacional das Indústria (CNI) na COP com o tema central bioeconomia.

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Conforme o presidente, indústria brasileira é
exemplo de produção sustentável

Ele citou o exemplo das indústrias de bioenergia, que são exemplos de economia circular. Na produção de etanol ou biodiesel, nada se perde. Essas indústrias não produzem apenas o biocombustível, mas vários outros produtos, como energia elétrica e ração animal, entre outros.

“Em um mundo digitalizado como o nosso, a tecnologia e a inovação têm, cada vez mais, papel essencial na construção do futuro da bioeconomia. Foi muito graças a inovação e a o desenvolvimento tecnológico que o Brasil se tornou um dos maiores produtores de etanol no mundo e tem a chance de ser protagonista mundial nesta transição energética. Em Mato Grosso, por exemplo, o que vimos nos últimos anos foi uma revolução na nossa atividade. De uma indústria que entrega biocombustível e açúcar, para um setor que gera energia elétrica renovável, está fortalecendo a cadeia de alimentos e supre de carbono setores onde a descarbonização ocorre em um ritmo mais lento”, afirmou.

Além dos painéis da CNI, Silvio também participou de debates no estande “Hub Amazônia”, dos estados que compõe a Amazônia Legal, esteve presente no jantar oferecido pela Mafrig e BRF para anúncio de novas metas de sustentabilidade na produção alimentícia, entre outras agendas institucionais realizadas em Dubai, como o Diálogo Empresarial Para uma Indústria de Baixo Carbono.

Manejo Florestal Sustentável

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Lançamento da norma da ABNT para setor de
base florestal

O presidente da Fiemt também participou na COP 28 do lançamento da norma 1020 da ABNT, que irá dar mais força e valorizar o manejo florestal sustentável, com a sistematização do processo de rastreabilidade.

O trabalho teve o apoio da Associação Brasileira de entidades de Meio Ambiente, da qual a secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti é presidente. Esta norma vai ajudar a promover a valorização do produto florestal de origem nativa e fortalecer a economia a partir da floresta.

O presidente da ABNT, Mário Esper, explicou que essa norma técnica brasileira vai servir de base para um regulamento internacional, ou seja, essa prática será respeitada mundialmente.

A pedido do presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (CIPEM), Ednei Blasius, Silvio Rangel solicitou ao presidente da ABNT a criação de uma certificação para quem atende a essas normas e ambas as instituições irão assinar um acordo de cooperação para a realização deste trabalho.

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