DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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A Energisa registrou um lucro líquido consolidado de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre de 2024, esse volume representa uma alta de, 123% na comparação com o mesmo período de 2023. O resultado consolidado ajustado recorrente foi de R$ 802,4 milhões, alta de quase 2,5 vezes o resultado apurado um ano antes.
O resultado operacional, medido pelo Ebitda ficou 36% maior este ano com R$ 2,5 bilhões, já a linha do Ebitda ajustado recorrente mostra alta de 45,8% com R$ 2,3 bilhões.
A receita líquida operacional líquida sem a receita de construção somou R$ 6,6 bilhões de janeiro a março, um volume 23,5% a mais do que o contabilizado um ano antes.
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Como reportado semanas atrás, as vendas de energia no mercado cativo e livre aumentaram 11,9% quando comparadas ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado deveu-se a temperaturas elevadas, com registro de ondas de calor e temperaturas acima da média sob efeito do fenômeno El Niño.
As perdas totais de energia elétrica consolidadas representaram 12,74% da energia injetada, acima do patamar regulatório de 12,61% estabelecido pela Aneel. Segundo a empresa, esse é o efeito das altas temperaturas registradas nas concessões do grupo e redução dos limites regulatórios após as revisões tarifárias em 2023. Já os indicadores de qualidade DEC e FEC das distribuidoras mantiveram dentro dos patamares regulatórios tanto a nível global quanto ao nível de conjuntos.
A (re)energisa encerrou o trimestre com 363,1 MWp de potência instalada em geração distribuída e 93 plantas operacionais nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Do fechamento de março até hoje a potência instalada era de 367 MWp com a adição de mais uma planta de geração.
Os investimentos consolidados foram de R$ 1,3 bilhão no trimestre, redução de 1,5% em relação ao mesmo período ano anterior, devido aos menores valores aplicados em Transmissão e (re)energisa, bem como processos de revisão tarifária concluídos em 2023.
Assim a dívida líquida consolidada totalizou R$ 22,9 bilhões em 31 de março de 2024, contra R$ 24,9 bilhões no final de dezembro de 2023. A relação dívida líquida por Ebitda ajustado para fins de covenants fechou o trimestre em 2,6 vezes, contra 3,1 vezes no final de 2023.