DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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O governador Mauro Mendes cobrou o apoio de governos internacionais, ONGs e empresas amigas da natureza para contribuírem com o Fundo Amigos da Floresta – 3F, criado para receber recursos visando a criação, regularização e manutenção de parques e unidades de conservação no Estado.
A afirmação ocorreu em entrevista ao site Poder360, em Brasília, nesta terça-feira (11.06).
A criação do fundo foi proposta pelo Governo de Mato Grosso e aprovada pela Assembleia Legislativa.
Para Mauro Mendes, as contribuições ao fundo vão mostrar quem “realmente tem interesse na preservação”.
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“Desde a primeira conferência da Rio 92 foram estabelecidos tratados internacionais para investir bilhões de dólares e ajudar países em desenvolvimento a mudar padrões de consumo e produção. Muito pouco do que foi prometido foi feito, e de lá pra cá o que nós temos visto são organizações que criticam o Brasil e o nosso Estado dizendo que temos que preservar. Essas ações têm custo, e a preservação ambiental também tem. Nós brasileiros não podemos arcar para preservar enquanto o resto do mundo só aumenta o consumo de carvão e petróleo. ”, pontuou.
Mauro destacou que o Governo do Estado trabalha de acordo com a legislação e as medidas previstas no Código Florestal brasileiro, mantendo 60% do território totalmente preservado.
“O Governo atua pensando de uma maneira estruturada, racional e inteligente, com a visão de preservação e de utilização, que valoriza o conhecimento do nosso bioma de uma maneira sustentável para protegê-lo. O Código Florestal é a lei ambiental mais restritiva do planeta e vamos cumpri-lo”, disse.
Nos últimos cinco anos, o Governo de Mato Grosso investiu mais de R$ 260 milhões no plano de proteção ambiental para conter o desmatamento ilegal.
Ainda na entrevista, o governador defendeu a aplicação de leis mais severas contra a minoria que insiste em cometer crimes ambientais, a exemplo da proposta de perdimento de terra para quem praticar desmatamento ilegal.
“Não podemos aceitar que os crimes praticados por menos de 2% do setor produtivo deste país, continuem sendo praticados, prejudicando o meio ambiente, a imagem do agronegócio e a imagem do Brasil. Precisamos punir os infratores de maneira severa para eliminar a prática de crimes ambientais dentro do nosso país”, completou.