DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Em crescimento deste junho, a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Cuiabá segue crescendo de forma significativa no segundo semestre de 2024.
O levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) apresentou um aumento de 2,53% em outubro sobre o mês anterior, chegando a 117,3 pontos.
O crescimento do índice nos últimos meses também contribuiu para ampliar a diferença no comparativo com o mesmo período do ano passado, que ficou em 14,43%. Na época, a pesquisa registrava apenas 102,5 pontos, margem próxima da zona de insatisfação, que é de 100 pontos.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, salientou o bom resultado da pesquisa de outubro, indicando uma maior satisfação por parte das famílias com relação à intenção de consumo. “O mês de outubro se destacou por não haver nenhum subíndice negativo, indicando uma melhora significativa na intenção de consumo das famílias, o que pode beneficiar as vendas no final de ano”.
Os subíndices que mais impactaram no resultado foram Compra a prazo (6,6%), Nível de Consumo Atual (3,9%), Perspectiva Profissional (2,2%) e de Consumo (2,0%), o Emprego Atual (1,9%) e Momento para Duráveis (1,3%). O mês de outubro se destaca em relação as demais, por não apresentar índices com resultados negativos.
Em relação à Renda atual, 59,3% dos respondentes da pesquisa avaliaram como “melhor” o nível da renda atual e 24% avaliaram como “igual”. Apenas 16,7% dos respondentes avaliaram como “pior” a situação atual em comparação com o mesmo período do ano passado.
O índice nacional apresentou um pequeno aumento em outubro sobre o mês anterior, atingindo 103,2 pontos. No entanto, a pontuação atual é a menor verificada desde março, quando alcançou 104,1 pontos e está 0,98% inferior no comparativo com outubro do ano passado.
Wenceslau Júnior concluiu que “a capital mato-grossense obteve uma melhora mais expressiva, enquanto a média nacional vem oscilando próximo da margem de insatisfação. Com a perspectiva de novas elevações da Selic (taxa básica de juros), a tendência é de diminuição no ritmo de crescimento no estado até o fim do ano para o setor”.