“As perspectivas para o futuro são interessantes para nós”. É o que afirma o diretor-executivo da Associação de Produtores de Feijão, Trigo e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir), Afrânio Migliari. Apesar do otimismo, para 2019 o dirigente acredita que não haverá uma ampliação de área destinada ao cultivo do grão. Em 2018, as lavouras de feijão ocuparam cerca de 284 mil hectares no estado, sendo que a maioria (85%) foi semeada durante a segunda safra, após a colheita da soja.
Segundo Afrânio, o foco principal está no futuro. Com a nova demanda mundial, principalmente no mercado vegano e vegetariano, o olhar do setor está voltado para a qualidade e novas pesquisas para o grão. “Temos que trabalhar com o diferencial, com a qualidade, para poder disputar mercado com outros estados e outros países”, pontua o dirigente.
Em entrevista ao Canal Rural Mato Grosso, Migliari falou sobre as oportunidades que o setor enxerga na produção do feijão carioca, sobre a possibilidade de o custo da energia elétrica para quem investe em irrigação ficar mais baixo, e ainda sobre a importância do investimento em outras variedades de feijão.