Justiça solta PMs acusados de matar tenente do Bope

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) concedeu liberdade aos policiais militares Lucélio Gomes Jacinto, Joailton Lopes de Amorim e Werney Cavalcante Jovino, acusados pelo homicídio do tenente do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Carlos Henrique Scheifer, durante uma caçada na mata a ladrões de banco. A decisão foi proferida nesta terça-feira (07).

Os policiais estavam presos desde o dia 13 de março. O julgamento do pedido de Habeas Corpus concluiu que o homicídio, que aconteceu em 2017, foi acidental.

O desembargador votou pela soltura dos militares e analisou principalmente o fato de baixa visibilidade noturna no local em que o tiro foi disparado.

“Cheguei à conclusão de que a morte do tenente foi um lamentável acidente. Todas as circunstâncias convergem para esse sentido”, disse o desembargador.

O mesmo Habeas Corpus foi analisado no dia 30 de abril. O relator Paulo Cunha votou para que os militares continuassem presos. Porém, a sessão foi adiada após o pedido de vistas de Perri.

O caso

O cabo Jacinto, o sargento Amorim o soldado Jovino e o tenente Scheifer estavam na mata à procura de uma quadrilha , que havia assaltado um banco na cidade de Matupa (a 696 km de Cuiabá), quando Scheifer foi atingido por um disparo de arma de fogo.

Inicialmente, os policiais disseram que o disparo foi realizado por um bandido. No entanto, o exame da balística comprovou que o disparo que atingiu o tenente partiu do fuzil do cabo Jacinto. A partir disso, o PM mudou a sua versão e disse que o tiro foi acidental, na tentativa de acertar os bandidos.

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