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Famato participa de missão nos EUA liderada pela Aprosoja

O segundo vice-presidente do Sistema Famato, Marcos da Rosa, foi um dos integrantes da Missão Técnica aos Estados Unidos (USA) realizada pela Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja) de 11 a 17 de agosto. O objetivo da viagem foi observar tecnologias praticadas na agricultura norte-americana e não liberadas no Brasil, analisando a eficiência e a necessidade para a agricultura tropical.

“Nossa participação foi importante devido à presença de várias instituições na missão. A visão e o alinhamento do que vimos e ouvimos padronizou a opinião das lideranças de sul a norte do Brasil e as tecnologias que pretendem ser autorizadas para utilização em nosso país. Deste modo, teremos uma decisão equilibrada da necessidade ou não destas tecnologias em nossa produção”, avaliou Marcos da Rosa.

Na Universidade de Wisconsin, o grupo conseguiu ver na prática a aplicação das tecnologias e os efeitos de cada uma delas. Os produtores rurais de Illinois e de Wisconsin fizeram uma análise da experiência deles com o uso das tecnologias.

Na oportunidade, os membros da missão técnica visitaram lavouras onde observaram vários problemas com o plantio devido à alta umidade. Em alguns lugares visitados encontraram lavouras prejudicadas pelas enchentes. Muitos produtores tiveram perda de produtividade, tanto da soja como do milho.

Marcos da Rosa contou ainda que em algumas regiões do país aconteceram perdas nas lavouras em consequência do período de estiagem. “Passamos por uma região pequena de dois Estados. Observamos as falhas no plantio devido aos alagamentos e a dificuldade de desenvolvimento das plantas que sofreram também um veranico, trazendo novamente prejuízos no desenvolvimento, sendo as plantas de estatura mais baixa e as primeiras folhas secas, ocorrendo prejuízos na cultura da soja também”, disse.

O grupo visitou uma propriedade de 6.000 acres, muito acima da média das propriedades norte-americanas, onde o proprietário conseguiu plantar na janela ideal apenas 1.000 acres ficando o restante ocioso para não correr riscos de não produzir o suficiente para cobrir os custos de produção. “Este produtor está aguardando as regras para receber o pagamento pelo Governo Federal, que até o momento não sabe como serão. Existem estudos sendo feitos pelos Departamentos de Agricultura”, contou o dirigente.

Segundo Marcos da Rosa, a visita a essas propriedades rurais foi importante para ver a maneira como o governo americano lida com situações como essas e de que forma o produtor rural é compensado pela falta de plantio nessas áreas.

O grupo também visitou a embaixada brasileira, em Whashington, onde trataram sobre relações comercias, impactos, consolidação de mercados, entre outros. Também estiveram na Agência de Proteção Ambiental, na USDA e na sede da American Soybean Association (ASA), onde foram recebidos por representantes da Nacional Corn Growers Association (NCGA).

Também participaram da missão técnica representantes da Aprosoja-MT, Aprosoja-MG, Aprosoja-MS, Aprosoja-PI, Aprosoja-GO, Aprosoja-TO, Aprosoja-PA, Aprosoja-SP, Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e da Comissão Nacional de Grãos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

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