Força-tarefa apreende galões com cachaça

A força-tarefa da Operação Elison Douglas descobriu uma grande quantidade de bebida artesanal produzida pelos próprios detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE), antigo Pascoal Ramos, em Cuiabá.

A operação ocorre desde o dia 12 de agosto, dentro da PCE, para retirar regalias dos presos e promover o combate aos crimes dentro e fora do presídio.

A Maria Louca, como é chamada bebida, era feita pelos criminosos, por meio, da fermentação de arroz e cascas de frutas cítricas.

Junto com os materiais apreendidos na operação, diversas garrafas de Maria Louca foram encontradas escondidas nas celas. O número exato de bebidas apreendidas não foi informado.

A Elison Douglas, uma operação que é gerida pelo Grupo de Intervenção Rápida dos agentes penitenciários, tem promovido uma limpa no local. Com 19 dias de atuação,  foram retirados das celas: colchões, pufes, ventiladores, televisores, aparelhos de rádio, aquecedores de água, sanduicheiras, freezers. Além do excesso de material “legal”, também foram apreendidos uma grande quantidade de ilegal, como celulares, armas brancas – tipo chuço – carregadores, baterias de celulares e as bebidas alcoólicas.

Segundo o diretor da PCE, Agno Ramos, o Executivo promove essa operação para diminuir a criminalidade.

“O Governo entende a importância do Sistema Penitenciário, no contexto de diminuição da criminalidade. Com ações e valorização da categoria conseguiremos atingir o objetivo que é entregar maior segurança para o povo Mato-grossense”, afirma o diretor.

Operação 

Uma grande operação foi deflagrada pela Segurança Pública do Estado (Sesp) para tirar mordomias de presos na PCE, unidade considerada de segurança máxima, em Cuiabá.
Em nota a Sesp explica que uma reforma é realizada na PCE. Estão sendo realizadas mudanças nas celas, pinturas e retiradas de produtos que estão em desconformidade com o Manual de Procedimento Operacional Padrão do Sistema Penitenciário.

As visitas aos reeducandos, assim como o atendimento a advogados e defensores públicos foram suspensas por 30 dias. Apenas as escoltas emergenciais, em caso de saúde, serão realizadas.

A ação ocorre em sigilo, desde o dia 12 de agosto,  para fortalecer o enfretamento contra os crimes dentro da unidade prisional. A Sesp ainda não divulgou nenhum relatório oficial com informações da Elison Douglas.

Segundo o secretário da Sesp, Alexandre Bustamante, os dados serão repassados, após a conclusão da operação.

De acordo com o Sindspen, a ação é uma resposta ao pedido de socorro da categoria de agentes prisionais após a execução do agente Elison Douglas, em Lucas do Rio Verde (333 km de Cuiabá), em 30 de junho.

A Polícia Judiciária Civil confirmou que o agente prisional foi vítima de uma emboscada.

Ele foi morto com pelo menos 20 tiros no momento em que chegava em casa, no bairro Tessele Júnior.

Um menor confessou a autoria do crime e disse que tinha uma desavença com o servidor.

A polícia, no entanto, também tem como linha de investigação uma suposta ordem para matar Elison, que teria partido de dentro da cadeia.

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