O ministro Luís Roberto Barroso disse, de longe, ao chegar no STF (Supremo Tribunal Federal) que espera um “milagre” na votação desta quinta-feira (7). Barroso é um dos quatro ministros que já votaram a favor da prisão antecipada, ao lado de Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luiz Fux.
O placar está 4 a 3, mas a tendência é de reversão, com votos favoráveis ao cumprimento da pena apenas após o fim do processo (trânsito em julgado). Já votaram pelo fim da prisão em segunda instância os ministros Marco Aurélio Mello, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski.
Cármen Lúcia deve votar pela prisão em segunda instância. Gilmar Mendes, Celso de Mello e Toffoli devem votar contra e derrubar o cumprimento da pena antecipada. Há ainda a possibilide de Toffoli apresentar uma alternativa: a prisão após condenação terceira instância (STJ).