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Governo de MT já gastou mais de R$ 600 milhões com VLT

Mato Grosso já pagou ao Governo Federal mais de R$ 600 milhões referentes ao Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), mesmo sem a obra se quer ter sido concluída. A revelação foi feita pelo deputado estadual, Wilson Santos (PSDB), na manhã desta segunda-feira (11).

Ao Consórcio, que teve o contrato rescindido com o Estado, na gestão de Pedro Taques (PSDB), por conta da delação do ex-governador Silval Barbosa (sem partido), que teria afirmado ter recebido propina no valor de R$ 18 milhões, já recebeu mais de R$ 1 bilhão, responsável por pouco mais de 50% da construção do modal.

De acordo com o parlamentar, os empréstimos do executivo estadual com o Governo Federal tinham um período de carência de dois anos, independente da obra estar pronta ou não, a dívida seria cobrada.

“Vencido esse prazo de carência pelos empréstimos, o Governo Federal começou a cobrar, e se nós não pagássemos, seria debitado do fundo de participação do estado. Então, de uma forma ou de outra, o estado vem pagando”, disse.

Conforme Wilson, só a gestão do governador Mauro Mendes (DEM) já desembolsou R$ 120 milhões com o modal.

Veja o vídeo

VLT

A  obra do VLT está paralisada desde dezembro de 2014, ainda no governo de Silva Barbosa (sem partido), sem previsão para retomada.

A conclusão dos 22,2 km de trilhos divididos em duas linhas (Porto-CPA/Aeroporto-Coxipó) segue incerta, já que o processo se encontra judicializado.

Na semana passada, o  Secretário Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos, Ricardo Caiado de Alvarenga, prorrogou por mais 120 dias o prazo para a conclusão do estudo técnico sobre a viabilidade ou não do transporte.

A prorrogação ocorreu após nota técnica expedida pelos próprios órgãos do Ministério, documento que apontou a necessidade de mais prazo para a conclusão da análise sobre o modal.

Na manhã desta segunda-feira (11), a Assembleia Legislativa (ALMT) realizou uma audiência pública sobre o tema.

Na ocasião, os secretários de governo convocados por meio de um requerimento de autoria do deputado Wilson Santos, não compareceram.

O parlamentar irá estudar junto a procuradoria da Casa de Leis, as medidas que podem ser aplicadas aos titulares das pastas chamados para a audiência.

O único representante do Governo que compareceu ao evento foi o secretário adjunto Isaac Nascimento, que substituiu o titular da Sinfra, Marcelo Oliveira.

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