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Jarbas coloca tornozeleira após acusação de ameaça

Ex-secretário de Segurança Pública e delegado aposentado, Rogers Jarbas, esteve segunda-feira (18), no Fórum de Cuiabá para colocar tornozeleira eletrônica.

Ele é acusado de ameaçar delegadas por dificultar as investigações da Grampolândia Pantaneira.

A determinação partiu do 7ª Vara Criminal, Jorge Tadeu.

As ameças teriam sido dirigidas a Ana Cristina Feldner e Jannira Laranjeira Siqueira Campos Moura que pediram a prisão de Jarbas, contudo a solicitação não teria sido acatada pelo Judiciário.

No inquérito que pede a prisão de Jarbas, a Polícia Civil afirma que ele ameaçou ou tentou coagir 6 delegados ligados ao caso da grampolândia pantaneira, além do promotor Mauro Zaque, 4 policiais militares e a assessoria de imprensa da instituição.

“Ao retornar para os quadros da Polícia Civil, foi lotada na Delegacia Especializada Contra Crimes Fazendários – Defaz. Porém, cerca de 3 meses, foi determinada a sua saída da referida unidade policial (…) sem qualquer justificativa o motivação no interesse público”, diz trecho do documento.

Em outro trecho do inquérito, a Polícia Civil afirma que Rogers Jarbas “persegue Rafael Meneguini, Alessandra Saturnino, Alana Darlene e Flávio Stringueta para tentar desqualificar as investigações, bem como exerce represálias”.

Uma dessas tentativas de ameaças contra o delegado Stringueta ocorreram em março de 2018 e foram registradas pelas câmeras do circuito de segurança de um supermercado.

Grampos ilegais
As investigações que culminaram na prisão de ex-secretários e oficiais de alta patente da Polícia Militar de Mato Grosso apontam para um esquema de escutas ilegais que foi capaz de interceptar mais de 800 conversas de políticos, advogados e jornalistas.

Os telefones foram inteceptados com autorização judicial através de uma técnica denominada barriga de aluguel, quando números de pessoas não investigadas foram incluídos nos pedidos de interceptação encaminhados aos magistrados. As ações contra os acusados foram para a Justiça Militar, para a Justiça Federal e para o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, onde o relator é o desembargador Orlando Perri.

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