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Botelho diz que denúncia de Emanuel não traz provas; OUÇA

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), disse, em entrevista a jornalistas, no final da tarde desta terça-feira (3), que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), apresentou apenas a denúncia de um suposto uso da máquina estatal, via Delegacia Fazendária (Defaz), para prejudicá-lo politicamente, mas sem ter nenhuma prova.

Segundo Botelho, caso a denúncia viesse com provas, ele iria recomendar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar o caso.

Por enquanto, a denúncia continua sob os braços do presidente da Casa de Leis que deve encaminhar o material para ser apreciado pela Procuradoria do Parlamento Estadual.

O caso em que Emanuel acusa o suposto uso da Defaz envolve a denúncia de uma servidora da Saúde que acusa o prefeito de tentar comprar vereadores para cassar o mandato de Abílio Jr.

O prefeito teria conhecimento de que delegados da Defaz já estariam orientados a agir com rigor contra o chefe do executivo municipal.

Porém, os mesmos policiais não teriam aberto nenhuma investigação, que teria como alvo um jantar na casa do vereador Juca do Guaraná, ocorrido no dia 21 passado.

Emanuel pediu aos deputados que o caso seja apurado e que estaria à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas.

O delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Mário Dermeval Aravechia de Resende, se posicionou, por meio de nota pública, divulgada no site da PJC, de que a denúncia feita por Emanuel Pinheiro (MDB) não procede.

Segundo Resende, foi registrado um boletim de ocorrência na Defaz por uma servidora da Secretaria de Saúde da Capital citando o nome de chefe do executivo municipal em suposto ato de corrupção.

O chefe da Polícia Civil de Mato Grosso alega, na nota, que para abrir uma investigação contra o prefeito seria necessário a autorização do Tribunal de Justiça do Estado por causa da prerrogativa de foro. Leia mais aqui.

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