DA REDAÇÃO / FRED MORAES
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Na manhã desta terça-feira (14), foi noticiado nos grandes meios de comunicação da baixada cuiabana que o vereador Calistro Lemes do Nascimento, conhecido como Jânio Calistro (PSD), preso desde o dia 19 de dezembro através da operação ‘Cleanup’, recebeu seu salário integral (R$ 10 mil) e mais a Verba Indenizatória (V.I) no valor de R$ 9 mil, pertencente ao mês de dezembro.
A operação que prendeu o vereador foi realizada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil, do município de Várzea Grande.
Após a grande repercussão, a assessoria da Câmara de Várzea Grande emitiu nota onde foi relatado que o presidente do legislativo, vereador Fábio José Tardin, Fabinho (DEM), suspenderia o pagamento do salário e da verba indenizatória do parlamentar enquanto estiver preso.
A Câmara Municipal de Várzea Grande vem a público esclarecer que o Presidente da Casa de Leis, Fábio José Tardin – Fabinho (DEM), definiu que não irá efetuar o pagamento do salário e da verba indenizatória do vereador Calistro Lemes do Nascimento – Jânio Calistro (PSD), enquanto o mesmo estiver preso.
Fabinho defende o direito a ampla defesa do vereador, mas também preza pela moral e respeito ao erário público, razão pela qual decidiu que o pagamento do salário e da verba indenizatória em favor do Jânio devem ser suspensas enquanto estiver impedido de exercer o papel parlamentar.
Ainda em nota o presidente explica que o pagamento dos vereadores foi realizado no dia 23 de dezembro e que no dia da prisão de Jânio, no dia 19, a folha de pagamento estaria fechada. E, conforme a assessoria, a Câmara de Várzea Grande foi notificada formalmente a prisão do vereador no dia 8 de janeiro.
E ao vivo, por ligação, no programa Passando a Limpo da TV Cidade Verde, conversando com o apresentador Agnelo Corbelino, Fabinho disse que assim que retomarem as atividades dos vereadores na câmara devem votar sobre o afastamento do vereador.
Sobre a prisão:
A investigação da DRE, havia apontado que Calistro estaria associado a um grupo de traficantes que agia na região. O vereador, supostamente, orientava algumas compras e vendas de drogas para os traficantes. A polícia não informou se ele confessou ou negou a participação dele.
Em defesa, no dia da prisão, Calistro se defendeu dizendo que foi vítima de perseguição politica e que em 32 anos como policial, entrou e saiu com suas mãos limpas, e não depois de se tornar vereador que ele mexeria com drogas.