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SANTA DULCE

Campanha da fraternidade 2020 tem tema 'Fraternidade e Vida'

Reprodução

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou, nesta quarta-feira (26), a campanha da fraternidade de 2020, com o tema “Fraternidade e Vida: dom e compromisso”.

No ano passado, o foco foram as políticas públicas.

A cerimônia de abertura ocorreu na sede da CNBB, no Setor de Embaixadas Sul.

Santa Dulce dos Pobres e o Papa Francisco são apresentados como exemplos de bons samaritanos – referência a uma parábola da Bíblia.

No lançamento, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Joel Portella Amado, explicou que o principal objetivo é “proteger a vida”.

Citando números de violência no país, destacou o “cuidado entre as pessoas” como a principal ação (saiba mais abaixo).

Segundo o texto-base da campanha, o objetivo é “conscientizar, à luz da palavra de Deus, para o sentido da vida como dom e compromisso”.

Já com o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” – extraído de um versículo bíblico – a campanha quer incentivar as “relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta”.

Criada em 1962, a campanha da fraternidade é apresentada todo ano na quarta-feira de cinzas, quando tem início a Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa.

Irmã Dulce, canonizada no dia 13 de outubro do ano passado, é homenageada na Campanha da Fraternidade de 2020 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Ela é a primeira mulher nascida no Brasil a se tornar santa.

A sobrinha da Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, participou do lançamento da campanha.

Durante pronunciamento, ela destacou a trajetória da santa em ações de solidariedade com pessoas pobres e em situação de vulnerabilidade.

“O que nós vamos vivenciar nessa fase da Quaresma, Irmã Dulce vivenciou a vida inteira. Ela nunca procurou divulgar o que fazia e sim estar sempre perto daquilo que os necessitados mais precisavam”, disse.

Para Maria Rita, lembrar a obra de Irmã Dulce na campanha da fraternidade deste ano “é um ganho para toda a sociedade”. Ela afirma que a santa era “incompreendida” na geração que viveu.

“Ela estava muito além do seu tempo. Hoje, ela é atual, mas na época uma freira que queria evangelizar nos presídios através da música, que arrombava casas para ajudar pessoas, que fazia coisas impensáveis para a época, acolhia pessoas de rua e prostitutas, não discriminava ninguém”, pontuou ao G1.

“Tudo que a gente fala hoje de valores, ela [Irmã Dulce] já fazia há 50 anos atrás”

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