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PROCESSO ARQUIVADO

Wellaton é inocentado por suposto esquema na Câmara Municipal

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Câmara Municipal de Cuiabá

A Justiça de Mato Grosso arquivou o processo contra o vereador Felipe Wellaton (PV), a respeito da denúncia feita por um ex-servidor de seu gabinete.
O arquivamento foi pedido pelo Ministério Público Estadual (MP) que, além de confirmar que o parlamentar jamais solicitou parte dos salários dos funcionários do gabinete.
E solicitou ainda a abertura de inquérito contra o ex-servidor, Jadson Nazário de Freitas, pela suposta prática de denunciação caluniosa. O caso foi analisado pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, responsável pelo caso.
Ao acolher o parecer assinado pelo promotor de Justiça Sérgio Silva da Costa, a magistrada ressaltou a ausência de qualquer indício de irregularidade praticada por Wellaton.
“Verifico que não restou comprovado em nenhum momento que o Vereador Felipe Wellaton teria se apropriado de parte dos salários de seus assessores, tampouco utilizava a Verba Indenizatória do Chefe de Gabinete para o pagamento de despesas pessoais alheias ao serviço”, diz trecho.
A investigação foi iniciada em junho de 2018, quando Jadson, nomeado como chefe de gabinete em 2 de janeiro de 2017, apresentou uma denúncia contra o vereador, afirmando que Wellaton ficava com parte do salário de seus assessores e se apropriava também da verba indenizatória paga ao chefe de gabinete.
O autor da denúncia contou que ficou na função até 20 de janeiro de 2017 e, posteriormente, foi nomeado como assessor parlamentar. Houve um desentendimento entre ambos e Jadson acabou nomeado como assessor parlamentar, cargo em que ficou até março de 2018.
Enquanto esteve na função de chefe de gabinete, Jadson pagou, a pedido do vereador, por materiais de construção para obras de adequação no gabinete e pelo contrato para desenvolvimento de um aplicativo para utilização no mandato.
Durante a fase de apuração, foram ouvidas 10 testemunhas, a maioria formada por pessoas que trabalharam com Jadson no período em que ele foi servidor da Câmara Municipal.
“Convém ressaltar que todas as testemunhas, inclusive as indicadas pelo próprio noticiante, foram unânimes ao afirmar que o parlamentar municipal nunca solicitou de seus assessores o repasse de qualquer verba salarial”, ressaltou o promotor.
Além disso, explicou Sérgio, sempre houve o entendimento de que a Verba Indenizatória não tinha natureza salarial. “Sendo assim, os esforços empreendidos com o intuito de averiguar a veracidade dos fatos noticiados, revelaram a ausência de indícios de materialidade delitiva aptos a caracterizar a prática de crime contra a administração pública”, finalizou o representante do MP ao pedir o arquivamento da apuração.
Com informações da assessoria.

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