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EM CUIABÁ

Câmara conversa com Executivo sobre funcionamento do comércio

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Câmara Municipal de Cuiabá

A Câmara Municipal de Cuiabá irá interceder junto ao Executivo Municipal a fim de garantir a flexibilidade do decreto que determinou o fechamento das atividades comerciais na Capital como forma de combate ao novo Coronavírus (Covid-19).
A medida é reflexo de uma reunião realizada na última sexta-feira (03), com representantes de diversas entidades ligadas ao comércio do município.
Além do presidente do Legislativo Cuiabano Misael Galvão (PTB), também participaram do encontro os vereadores Luis Claudio (Progressistas), Toninho de Souza (PSD) e Orivaldo da Farmácia.
Atualmente, apenas os empreendimentos que exercem atividades consideradas fundamentais estão autorizados a abrir as portas, como supermercados, farmácias, posto de combustível e oficina mecânica.
Diante disso, as entidades protocolaram um ofício na Casa de Leis, no qual externam a preocupação com os efeitos na economia e suas consequências em relação manutenção de empregos e a própria sobrevivência das atividades.
O documento é assinado pelos diretores da Fecomércio, FIEMT, Facmat, FCDL, CDL Cuiabá e ACC. Nele, os dirigentes apresentaram algumas sugestões que visam amenizar o impacto da pandemia no comércio.
Dentre as sugestões, está à liberação do comércio e serviços em horário reduzido de funcionamento das 9h às 17h, além do retorno ao horário normal de funcionamento de supermercados e lojas de conveniências, esta mantendo o sistema de pegue e leve.
Além disso, solicita ainda a liberação para funcionamento normal de restaurantes com limite de capacidade em 50% ou que tenham no mínimo 1,5m de distância entre as mesas. Neste mesmo sentido, pede o retorno das feiras livres, com o devido acompanhamento da fiscalização evitando aglomeração.
No que tange ao transporte coletivo, as entidades pleiteiam o aumento de 30 para 50% da frota, com restrição de capacidade, a fim de evitar aglomerações.
Por fim, ainda ratificam o pedido que já foi feito pelo Legislativo Cuiabano de postergar o pagamento do IPTU por 90 dias e suspender o recolhimento de ISS até que dure a pandemia.
Para Misael, a flexibilidade do decreto é necessária, uma vez que tem causado prejuízo a diversas famílias, e ainda irá refletir em uma queda brusca na arrecadação do município.
“O prefeito tem deixado aberto o diálogo e vamos levar a discussão para que o prefeito possa flexibilizar. Entendemos que temos que cuidar da saúde, mas não podemos esquecer de quem gera emprego, gera renda, quem contribuir com a cidade. Então, temos que chegar a um consenso para que fique bem para todos”, finalizou.

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