DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Os dois jovens suspeitos pela morte de Cássio Rogério Gonçalves foram presos nesta terça-feira (14) pelas equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A vítima foi encontrada morta em sua residência, no último sábado, em Várzea Grande, e corpo apresentava 16 perfurações por objeto cortante desferidas no abdômen e pescoço. Os suspeitos, um de 18 anos e outro de 17 anos, foram apresentados à delegacia por familiares e prestaram depoimento à delegada Eliane Moraes, que preside a investigação.
Contra o rapaz de 18 anos foi cumprido o mandado de prisão preventiva deferido pela Justiça. A medida de internação do adolescente, representada pela delegada, aguarda manifestação do Ministério Público para posterior autorização judicial.
Os dois alegaram em depoimento que cometeram o crime para roubar a vítima.
Policiais da DHPP também localizaram, a partir de diligências realizadas desde a data do crime, mais pertences da vítima, sendo dois notebooks e também o veículo, que foi deixado na região do CPA, na Capital.
A investigação do homicídio contou com trabalho ininterrupto de equipes da DHPP coordenadas pelos delegados Eliane Moraes e Caio Fernando Albuquerque.
No domingo, 12 de abril, após diligências realizadas em diferentes bairros de Cuiabá, cinco pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar depoimento, após os policiai localizarem parte dos objetos roubados da casa da vítima (televisores, caixa de som, aparelhos celulares e roupas).
Na casa da irmã de um dos suspeitos do crime foram encontrados um celular e roupas da vítima, queimados para despistar a investigação. Segundo a mulher, os objetos foram deixados na residência pelos dois suspeitos de cometerem o crime, que estavam também com o carro da vítima.
Das cinco pessoas conduzidas, duas delas foram autuadas em flagrante e tiveram a prisão representada pela delegada. “As pessoas que estavam com objetos da vítima tinham conhecimento de que os suspeitos planejavam o cometimento do crime. Quando receberam os objetos dos executores, elas sabiam que eram de procedência da vítima que eles haviam planejado matar”, informou a delegada Eliane Moraes.