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EFEITO CORONAVÍRUS

Misael defende reabertura gradual do comércio

Reprodução

Preocupado com os efeitos que o coronavírus (COVID19) pode trazer à economia local e ciente das consequências que o fechamento do comércio e de empresas vai gerar ao trabalhador, o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Misael Galvão (PTB), foi peça-chave na articulação para a reabertura do comércio cuiabano.

“Deve ser um trabalho cauteloso e gradual”, defende Misael. “É preciso pensar na Saúde em primeiro lugar. Mas já conhecemos um pouco sobre o vírus e Cuiabá não tem mais de 50% dos leitos destinados à pandemia ocupados. Isto é, devemos sim, pensar na mesa do trabalhador e atuar de forma gradual e cautelosa, repito”, enfatiza.

O anúncio da abertura gradativa do comércio foi feita pelo prefeito Emanuel nesta quinta-feira (16) e deve se iniciar já no próximo dia 22 de abril. “Além de ser uma ótima medida, atende aos anseios de muitos setores da sociedade”, falou Misael.

A decisão é fruto de uma solicitação do presidente da Câmara de Cuiabá, após reunião com os representantes da Fecomércio, FIEMT, Facmat, FCDL, CDL Cuiabá e ACC. Da reunião participaram também os vereadores Toninho de Souza, Orivaldo da Farmácia e Luis Cláudio.

“A Câmara é legítima representante da população e fomos procurados por estas entidades para ajudar na elaboração de um plano estratégico para a retomada das atividades. Não titubeei”.

DECRETOS – Desde o dia 23 de março, quando o prefeito editou um decreto determinando o isolamento social e o fechamento de empresas que não estavam enquadradas como atividades essenciais, além de outras medidas, Misael tem se empenhado em ouvir os diversos setores da sociedade para que houvesse a construção de um consenso. “Estou muito feliz com esta sinalização do Executivo”, disse Misael.

O presidente pontua que, embora os cuidados com a Saúde, diante do avanço da pandemia, sejam fundamentais, é preciso se preocupar também com a sobrevivência econômica da população. “Estas medidas são necessárias, mas precisamos pensar além. Precisamos lutar pela manutenção dos empregos e na própria sobrevivência das empresas”.

Além dos efeitos econômicos, medidas mais radicais do que o necessário podem, no entendimento de Misael, causar sérios problemas de saúde, sobretudo no campo da saúde mental. “É triste ver tudo fechado, a cidade parada, pessoas angustiadas, sem saber do seu futuro”, salienta.

CARTA AO PREFEITO – Na reunião com o Prefeito, as entidades entregaram uma carta que sugerem diversas medidas de cuidado e prevenção, possibilitando equilibrar os cuidados com a doença e a atividade econômica da cidade. “Entre o que foi proposto temos horário reduzido da abertura das lojas e outras medidas que visem impedir aglomerações”.

Consta ainda retorno ao horário normal de funcionamento de supermercados; retorno ao horário normal de funcionamento das lojas de conveniências, mantido o sistema de pegue e leve; funcionamento normal de restaurantes com limite de capacidade em 50% ou que tenham no mínimo 1,5, metros de distância entre as mesas; colocar, com restrição de capacidade, pelo menos 50% da frota de ônibus municipal a fim de evitar aglomerações como aquelas que foram insistentemente noticiadas pela imprensa; permitir o funcionamento de feiras livres com o devido acompanhamento da fiscalização evitando aglomeração; difundir ampla campanha de comportamento das pessoas quando em situação de compras e, ou, uso de serviços; entre outros.

CORONAVIRUS – Cuiabá tem, até esta quinta-feira (16.04), 83 casos confirmados de pessoas infectados com o coronavírus e um óbito.

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