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ALMT - Posto TRE - Abril

FÓRMULA 1

Prejuízo é de R$ 12 milhões por cada corrida não disputada

Xavier Bonilla/NurPhoto via Getty Images

Já se imaginava um grande impacto financeiro para as esquipes com a suspensão temporária da temporada 2020 da F1 em função da pandemia de coronavírus, uma vez que sem disputar corridas, a receita por direitos comerciais diminui.

Mas o que ainda não se sabia era o tamanho do prejuízo. Segundo o chefe da equipe AlphaTauri, Franz Tost, essa cifra varia entre 1,5 milhão e dois milhões de euros (de R$ 9 milhões a R$ 12 milhões).

– Os contratos são feitos de tal forma que perdemos receita proporcional se corridas não forem disputadas, porque aí então a quantia (paga pelo ano todo) é reduzida. Se não corrermos um GP, isso custa entre 1,5 milhão e dois milhões de euros (de R$ 9 milhões a R$ 12 milhões) – estima Tost,.

No plano mais recente traçado pela F1, a temporada deve começar no início de julho na Áustria e com a possibilidade de realizar entre 15 e 18 corridas.

Tost diz que se esse for o caso, as consequências não serão tão grandes, mas que a situação ficará crítica caso não haja etapas em 2020.

– Se começarmos a correr em julho, vamos sair dessa apenas com um olho roxo. Mas se isso não acontecer, a situação ficará crítica. Se não tivermos F1 esse ano, será uma situação muito complicada. Se não tivermos nenhuma receita, é obviamente um desastre econômico – reconhece.

Christian Horner, chefe da RBR, e Franz Tost, da AlphaTauri em Barcelona — Foto: Eric Alonso/MB Media/Getty Images

Tost preferiu não entrar em polêmica no assunto do teto orçamentário, principalmente pelo fato de a AlphaTauri pertencer a RBR, um dos times que está ao lado da Ferrari lutando para evitar que o valor seja reduzido ainda mais.

Ainda assim, o dirigente reconhece que não dá mais para a F1 seguir com a gastança desenfreada de outras épocas.

– Não podemos presumir que possamos continuar tudo da forma que era no atual momento. É impossível continuar gastando desta maneira. Um exemplo: ainda é necessário que tenhamos tantas pessoas no túnel de vento como hoje em dia? Precisamos ver quais corridas serão realizadas, qual será nossa receita e quais patrocinadores teremos. Eles ficarão ou removerão o patrocínio? Como está a situação econômica? Só depois poderemos falar em um teto orçamentário.

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