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OPERAÇÃO ARARATH

Conselheiro é flagrado pela PF ao jogar “cheques milionários” em lixeira

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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TCE-MT/Divulgação

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta terça-feira (30) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso, Waldir Teis. A denúncia descreve a tentativa do conselheiro afastado de embaraçar a atividade da Polícia Federal, no âmbito da Operação Ararath, que, em 17 de junho, cumpria mandados de busca e apreensão em seu escritório em Cuiabá.

Teis, ao notar que os policiais se concentravam em uma segunda sala, recolheu uma série de talões de cheques com cifras milionárias e outras folhas assinadas, mas ‘em branco’, ainda não analisada pelas autoridades, mas acabou sendo flagrado. O material, que havia sido jogado em uma lixeira, foi recolhido.

Foram deferidos pelo STJ os pedidos de afastamento de sigilo bancário de diversas sociedades empresárias; o levantamento e utilização de dados de inteligência financeira de pessoas físicas e jurídicas; o afastamento do sigilo telefônico/telemático de alguns investigados, e busca e apreensão a ser realizada em locais ligados a pessoas investigadas, além do compartilhamento de dados com a Receita Federal do Brasil.

Operação Ararath

A essa etapa da investigação da Ararath, que está na 16ª fase, foi dada o nome de Operação Gerion. A Operação Ararath investiga, desde 2013, a prática de crimes de corrupção, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e organização criminosa por conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso.

Além da condenação pela infração de embaraço à investigação, o MPF requer à Justiça indenização por danos morais coletivos, no valor de R$ 3 milhões, além da prorrogação do afastamento do conselheiro até o trânsito em julgado da denúncia. Os conselheiros são acusados pelo ex-governador Silval Barbosa de cobrarem R$ 53 milhões de propina para não fiscalizar obras no Estado.

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