DA REDAÇÃO/ GABRIEL RODRIGUES
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A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou na manhã desta quarta-feira (17) a ‘Operação Distrust’ para cumprimento de 29 ordens judiciais de prisões e de buscas e apreensões, contra uma quadrilha especializada em roubo a loja de eletrodomésticos na Capital.
A investigação foi realizada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá (Derf). De acordo com ação, os alvos da operação são integrantes de uma associação criminosa voltada à prática de roubo majorado (quando subtrai o bem de alguém mediante violação ou grave ameaça, exemplo: arma de fogo).
PREJUÍZO
A Derf Cuiabá apurou que a associação criminosa cometeu cerca de 20 roubos no ano passado contra lojas de eletrodomésticos de Cuiabá, que geraram um prejuízo avaliado em mais de R$ 1 milhão com a subtração pelos criminosos de centenas de aparelhos celulares e eletroeletrônicos dos estabelecimentos.
EFETIVO UTILIZADO
Na ação foi utilizado um efetivo de mais de 100 policiais, entre investigadores e escrivães, e 14 delegados da Derf Cuiabá e demais unidades da Regional de Cuiabá.
A operação conta com apoio da Gerência de Operações Especiais (GOE), Delegacia Regional de Várzea Grande, Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Diretoria de Inteligência da Polícia Civil e Serviço de Operações Especializadas do Sistema Penitenciário. São empregadas na ação policial 22 viaturas, drones e aeronaves.
Segundo o delegado Guilherme Bertolini, essa foi somente a primeira etapa da operação, pois se há o criminoso que comete o roubo, certamente há um receptador. E nas novas fases buscaram esses ‘incentivadores’.
“Em relação a operação de hoje, foi o primeiro, foi o start, foram os mandados e as buscas, com as buscas pôde ser feita a análise de todo o material apreendido em aparelhos celulares. E nós já temos uma investigação que iniciou com o fim de identificar os receptadores. Esse crime só acontece porque têm criminosos que adquirem. E hoje foi a primeira fase e com certeza virão novas fases, para identificar criminosos que receptam e também criminosos que não foram pautados nessa fase da operação“, disse ele.
Bertolini ainda falou sobre a possibilidade de suspeitos estarem infiltrados nas lojas que foram alvos dos criminosos.
“O nome da operação ‘Distrust’, com tradução desconfiança, havia essa informação de que trazia essa notícia, que funcionários somariam aos criminosos a respeito de quando chegariam a carga de celulares nas lojas. Essa informação está sendo apurada de forma detalhada e acredito que até o final das apurações seja possível confirmar”, afirmou ele.