REPÓRTER MT / SÍLVIA DEVAUX E FELIPE LEONEL
[email protected]
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), falou que “não vê” nenhum sentido na realização do plebiscito defendido pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para que a população da Baixada Cuiabana opine sobre a escolha do novo modal de transporte público para Cuiabá e Várzea Grande, porque segundo o democrata, o custo do modal vai atingir a cidadãos de todo o Estado.
Mauro argumenta que se o plebiscito fosse realizado, teria que ser aplicado no Estado todo, conforme manda a Constituição Estadual e destaca que tem certeza que os mato-grossenses vão preferir o BRT (Ônibus de Transporte Rápido).
“Pergunta para os mato-grossenses, em todo o Estado, se eles preferem o VLT [Veículo Leve sobre Trilhos Cuiabá] para pagar muito mais caro, para subsidiarem a vida inteira, ou eles querem o BRT?”, pontuou.
A decisão do governador em substituir a planta original do modal de transporte público do VLT para BRT foi anunciado em 21 de dezembro de 2020 e desde então Emanuel tenta, inclusive, na Justiça impedir o andamento do processo de troca.
O prefeito disse que não é contra a mudança, mas não aceita a forma como Mauro decidiu, ‘em apenas convocar os prefeitos das duas cidades e anunciar a substituição’.
Mas, o governador analisou que a tentativa do emedebista de promover o plebiscito seria para fazer uma média com a população. “O prefeito prometeu uma guerra jurídica e está tomando uma saraivada jurídica, que ele perdeu: está 5 a 0 em tudo que ele entrou até agora”, disse.
Mauro voltou a falar que a decisão é técnica e foi feita em cima de estudo e que, está tranquilo, e “fez uma boa escolha para a cidade, para a população e para o Mato Grosso”.