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ALMT - Posto TRE - Abril

PANDEMIA CUIABANA

A população tem que exigir direitos, mas também tem deveres, diz Emanuel

DA REDAÇÃO / LUIZA VIEIRA
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Luiz Alves

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), foi severamente questionado acerca de sua conduta diante da situação atual da capital cuiabana, visto o avanço da pandemia de coronavírus e a jogada de responsabilidade, diante dos números crescentes de doentes e mortos para a população, além de ser indagado sobre a ineficácia das medidas restritivas e a criação de um lockdown, já que os decretos não estão sendo suficientes para frear os casos de Covid-19.

Primeiro, eu não estou jogando a culpa em cima da população, estou chamando a responsabilidade sim da população, tem que ajudar, cada um tem que fazer sua parte, se não, não adianta medidas, pode ficar todo mundo em casa o ano inteiro, pode baixar decreto. Tô chamando sim a responsabilidade da população, tem que exigir os seus direitos, mas também tem que saber os seus deveres, todos“, pontuou o emedebista.

Sobre a possibilidade do aumento da rigidez das medidas restritivas, o chefe do executivo ponderou sobre a questão da saúde mental, e do temido desemprego. “A questão do lockdown, um ano depois, você acha que fechar 15 dias, você vai conseguir uma coisa, vai ter que ficar mudando o decreto o tempo inteiro, porque existe uma condição emocional da população que você tem que levar em conta, psicológica. A população precisa de solidariedade, de acolhimento, precisa de segurança. Você ficar toda hora sem conversar com ninguém mais, baixando decretos. Hoje a população está com medo de perder o emprego“, observou Pinheiro.

Ainda sobre a severidade do decreto, o prefeito pontua, usando o exemplo dos jornalistas, do comércio e restaurantes, versus, locais badalados na noite cuiabana. “Não é o seu trabalho como jornalista que vai propagar o vírus, agora a boate “Nuun” funcionando do jeito que estava, vai provavelmente. Não é o comércio funcionando que vai propagar o vírus, não são vocês os propagadores do vírus e sim as festas clandestinas que bombam aí em vários bairros. Não é um restaurante que vai propagar o vírus, mas o “Ditado Popular” na praça popular e outros bares são o foco de propagação do vírus“, disse Emanuel ressaltando também que obviamente os locais citados como não propagadores do vírus, são aqueles que seguem as medidas de biossegurança.

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