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Crise hídrica no Brasil: como a seca afeta cenário de represa

JOEL SILVA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O primeiro Alerta de Emergência Hídrica para o período de junho a setembro, na região da Bacia do Paraná, que abrange os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, foi emitido pelo Sistema Nacional de Meteorologia (SNM), conforme informou o Ministério da Agricultura na última quinta-feira (27).

Na represa da hidrelétrica de Marimbondo em Guaraci, interior de São Paulo, onde normalmente estaria a 20 metros de profundidade, hoje o que se vê são pequenas lagoas e fios d’água. A represa pertence à barragem da hidrelétrica de Marimbondo na divisa entre São Paulo e Minas Gerais.

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Segundo o site do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível da represa do Rio Grande em Guaraci, está com 6.73% da sua capacidade de vazão, ainda no começo do período de estiagem.

Em entrevista à CNN, o biólogo, ambientalista e vice-presidente do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), João Paulo Capobianco, afirmou que a crise hídrica no Brasil se deve à mistura de fenômenos naturais, como o La Niña, com as mudanças climáticas.

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“Vivemos uma situação em que ocorre um sinergismo entre fenômenos normais com o agravamento dos eventos climáticos extremos, que são secas intensas e prolongadas e chuvas muito fortes e localizadas”, disse Capobianco.

A falta de chuvas registrada nos últimos meses tem preocupado especialistas sobre a possibilidade de uma crise energética no Brasil. “É muito preocupante não só pela geração de energia, mas também pelos impactos na agricultura e disponibilidade de água nas grandes cidades”, afirma o doutor em física pela Universidade de São Paulo (USP), Pedro Artaxo.

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