Mayke Toscano

Após o episódio do áudio vazado onde o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), o deputado federal, Neri Geller (PP) e o deputado estadual, Dilmar Dal’Bosco (DEM) desdenham de Bolsonaristas e os chamam de doentes, o chefe do Executivo Estadual tenta uma reaproximação tanto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), quanto da base dele, os chamados bolsonaristas. 

Mauro Mendes concedeu uma entrevista ao programa Estúdio ao Vivo, nesta terça-feira (03), onde disse ser favorável ao voto impresso e comparou o voto eleitoral a uma compra de cartão de crédito com comprovante.

“Eu, por exemplo, eu acho que deve ter o voto impresso, por que cara, primeiro que essa celeuma ela não é tão importante assim não, é igual aquela historiazinha do cartão de crédito, você passa o cartão de crédito ali, você não quer ver o tiquetizinho? Para ver se aquilo, é aquilo mesmo, claro que quer! Então eu vou ver ali se o meu voto, que eu digitei, é aquele mesmo, cai na urna, se precisar auditar vai lá e audita, se não precisar não vai auditar”, comparou o democrata.

Para o governador tem coisas mais importantes que o voto impresso, para ficar debatendo somente esse assunto. Contrariando novamente o discurso do presidente, que ultimamente vem batendo nessa tecla incisivamente.

“Tem coisa mais importante para se discutir no Brasil. Então eu sou a favor do voto impresso e ponto, vamos acabar logo com isso. Vamos discutir como gerar emprego, vamos fazer o Brasil crescer, como diminuir as desigualdades sociais neste país que está gigantesca”, complementou Mendes.

Para finalizar o seu discurso direcionado aos bolsonaristas mato-grossenses que ele possivelmente perdeu como aliados após o áudio, o governador exaltou: “Então voto impresso ok, fechou, to fechado com Bolsonaro nisso, to fechado com os bolsonaristas, to fechado com qualquer cidadão que queira combater a corrupção, tamo juntos, tamo fechado!”.