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OUTRO LADO

Pai: “estou defendendo minha filha das violências que ela sofre”

O advogado João Vítor Almeida Alves Praeiro 37 anos, revelou que, ao contrário das acusações de sequestro – quem têm pesado midiaticamente sobre si e sua mãe Lilian Almeida Praeiro Alves 56, está lutando na justiça para defender sua filha I.P.P.A de oito anos, de violências e maus tratos sofridos desde 2016.

“Não estou sequestrando minha filha. Ao contrário, estou recorrendo à todas as instâncias para protegê-la. Ela se desespera ao cogitar a possibilidade de retornar para a casa da mãe. E isso é raro de acontecer, qual criança não quer voltar para os braços da mãe? Enquanto jurista, que por anos atuou na área de defesa da criança que sofreu violência, não posso fechar meus olhos para os sinais relatados e aflição da minha filha. Principalmente por considerar que são recorrentes, pois em 2016 a mãe e o padrasto foram réus por maus tratos contra a minha pequena”, desabafou.

O processo citado pelo advogado, onde a enfermeira Marina Pedroso Ardevino, 35 anos e o padrasto da criança responderam pelos crimes de violência familiar e maus tratos contra a menor, tramitou na 1ª Vara da Infância e da Juventude de Cuiabá em julho de 2016, sob CÓDIGO APOLO nº 96664, em segredo de justiça.

Além das acusações de constante agressões supostamente praticadas pelo casal contra a menor, também constam nos autos que a pequena era submetida a tomar banhos com o réu.
Frente as evidências, decisão liminar afastou em definitivo o acusado do convívio com a criança. Já a mãe, realizou acordo e passou a compartilhar a guarda com o pai.

Em abril deste ano, a enfermeira voltou a ser processada por novos episódios de violência doméstica. As acusações foram relatadas à família paterna por pessoas próximas e confirmadas pela menor. Desde então, o pai briga na justiça pela guarda total da criança.

“Os relatos começaram a ser cada vez mais corriqueiros. E o desespero dela em não querer voltar para casa da mãe também. Sou pai, tenho outra filha, não vou me omitir aos sinais evidentes que estou recebendo. Foi a omissão que culminaram nas mortes terríveis de Bernado Boltrini, Isabella Nardoni entre tantos outros tristes casos. Eu não vou me omitir nunca. Por isso repito, não sequestrei minha filha, apenas estou protegendo-a nos instrumentos legais. Recorri da primeira decisão de entrega e recebi decisão favorável e agora estou recorrendo da segunda decisão. A única coisa que peço é que minha filha seja ouvida. Qualquer profissional que ouvi-la, vai identificar a nítida alienação parental por parte da mãe e, sobretudo, a veracidade de que mais uma vez minha filha está sendo vítima de violência doméstica e maus tratos”, concluiu.

O outro lado 

Nota de esclarecimento

A enfermeira Marina Pedroso Ardevino, por meio de sua assessoria jurídica, vem a público repudiar as alegações do advogado João Vítor Almeida Praeiro Alves por não serem verdadeiras.

Faz-se necessário esclarecer que Marina possui duas medidas protetivas conta João Vitor, em razão de ameaças proferidas pelo advogado, seu ex-companheiro.

João Vitor alega que luta na justiça para defender a filha de maus-tratos e de supostos abusos.

Contudo, a afirmação contraria os fatos, já que em 2017 ele procurou Marina para fazer um acordo de guarda compartilhada.

Ora, se porventura as ilações feitas contra Marina junto ao Poder Judiciário fossem verdadeiras, jamais o acusador procuraria a suspeita para um acordo amigável de guarda compartilhada, principalmente, porque nunca foi comprovado perante juízo prática de maus-tratos ou abuso de qualquer natureza contra a filha.

Marina continua aflita em razão da não localização de sua filha, raptada há mais de 70 dias pelo pai com a ajuda da avó paterna.

E não se admtirá que a vítima seja maculada como culpada em um fato no qual quem está em flagrante desrespeito à lei e aos acordos firmados é o senhor João Vitor e sua mãe, que continuam negando informar a localização da menor.

Atenciosamente
Ana Lúcia Ricarte – Advogada

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  • 28 de setembro de 2021 às 15:29:45