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ALMT - Posto TRE - Abril

CPI DA BR-163

Max: “500 mi está saindo do bolso do contribuinte entrando na concessionária”

DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO - DO LOCAL / LUIZA VIEIRA
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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) o deputado Max Russi (PSB), disse nesta quarta-feira (13) pela manhã que não dá mais para aceitar a situação da BR-163 sem uma infraestrutura que a via necessita e por isso já está colhendo assinaturas para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar porque a concessionária Roda do Oeste ainda não duplicou a BR. 

“Eu venho de Jaciara, quem vai para a região sul, vai para Rondonópolis vê a tranquilidade de estar tudo duplicado, tranquilo e aqui pra cima tudo diferente. Não dá mais para aceitar esta forma que está, a CPI eu acho que vai ser um caminho sem volta”, avaliou o presidente.

Russi já confirmou que articula para levantar uma investigação profunda na concessionária Roda do Oeste para averiguar o porquê ainda não foi feita uma revitalização e reestruturação da BR-163 por parte da empresa que ganhou a licitação, lucra com a BR e ainda não devolveu os benefícios para a população.

“Eu já estou avançando e pegando as assinaturas para fazer a CPI da 163, por que não é possível que em cinco anos, iniciando em 2019, já deveria estar pronta e nós não vemos avanço nessa obra. R$ 500 milhões por ano está saindo do bolso do contribuinte entrando na concessionária e não tem solução, eu quero uma solução definitiva”, cobrou o parlamentar.

Max não vê resistência e conta com o apoio dos seus colegas parlamentares, mas também tem ciência de que essa é uma discussão federal e acredita que a ALMT tem o dever de apurar e procurar uma solução para esse problema e assim diminuir os acidentes na BR-163.

“Boa parte (dos parlamentares) não vi ninguém contrário, mas eu estou encaminhando para fazer uma CPI, mesmo sendo uma obra federal, responsabilidade federal, mas, a Assembleia tem responsabilidade também está dentro do Estado, nós vamos investigar quem que ganha, quem está ganhando com a não execução dessa obra. Eu não consigo entender diferente porque são R$ 500 milhões que está entrando, porque que não faz essa duplicação, faz a terceira faixa, vamos diminuir esses acidentes”, finalizou o deputado.

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