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ALMT - Posto TRE - Abril

NO SPC

Mais de 1 milhão de mato-grossenses estão inadimplentes

G1 MT

O núcleo de inteligência de mercado da CDL Cuiabá, mostram que o número de inadimplentes em Mato Grosso cresceu 1,87% em outubro de 2021, em relação a outubro de 2020. Conforme dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A média da dívida do mato-grossense é de R$ 3.580,68. Atualmente o número de devedores em Mato Grosso está em 1,122 milhão.

Segundo a CDL, o dado ficou acima da média da região Centro‐Oeste (0,18%) e abaixo da média nacional (2,60%), contudo, na passagem de setembro para outubro, esse número cresceu 0,10%. Na região Centro‐Oeste, na mesma base de comparação, a variação foi de 1,07%.

Com relação a abertura por faixa etária do devedor, o levantamento revela que o número de devedores com participação mais expressiva no estado em outubro foi o da faixa de 30 a 39 anos (26,14%).

Já a participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 54,20% homens e 45,80% mulheres.

Em outubro de 2021, cada consumidor negativado em Mato Grosso devia, em média, R$ 3.580,68 na soma de todas as dívidas.

Os dados também mostram que 39,28% dos consumidores do estado tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 54,08% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

O tempo médio de atraso é igual a 25,7 meses, sendo que 33,10% dos devedores possuem tempo de inadimplência entre 1 a 3 anos.

O superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja, diz que esses números já eram esperados pela instituição, já que o cenário de vendas está muito superior quando comparado com o mesmo período do ano passado.

“O setor que puxou o número para cima foi o dos bancos, principalmente devido ao atraso de contas de cartão de crédito a partir principalmente da terceira parcela. Porém, é importante dizer que esse nível de inadimplência está semelhante ao ano de 2019, o número de devedores é alto em todo Brasil, mas isso já ocorre desde anos anteriores a pandemia”, disse.

Segundo ele, é preciso fazer um trabalho em prol da retomada do poder de compra do cidadão, mas alinhado com a educação financeira, “pois só assim será possível gerar a cultura do planejamento financeiro pessoal e obter o consumo consciente”, afirmou.

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