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ALMT - Posto TRE - Abril

IMUNIZAÇÃO

Governo apresenta cronograma de entrega de doses infantis; veja datas

METRÓPOLES / OTÁVIO AUGUSTO
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Jefferson Rudy

O Ministério da Saúde apresentou nesta segunda-feira (10/1) o cronograma de recebimento de doses infantis contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

A campanha para crianças entre 5 e 11 anos está prevista para começar na segunda quinzena de janeiro.

Segundo previsão do ministério, em janeiro o país receberá 4,3 milhões de doses. Em fevereiro, outros 7,2 milhões. Por fim, em março, será entregue o maior volume: 8,4 milhões.

Ao todo, de acordo com o planejamento do Ministério da Saúde, foram encomendadas mais de 20 milhões de vacinas pediátricas da Pfizer para esta etapa da imunização.

O anúncio do cronograma ocorre após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informar que a Pfizer antecipou a entrega de 600 mil doses do imunizante.

“Nós conseguimos antecipar com a Pfizer mais 600 mil doses da vacina pediátrica agora para o mês de janeiro. Então, serão 4,3 milhões de doses de vacinas”, informou o ministro, ao conversar com jornalistas na sede da pasta, em Brasília.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Contudo, somente em 5 de janeiro o governo apresentou um calendário para a campanha.

Segundo a equipe técnica da agência, as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz para o público infantil, conforme solicitado pela Pfizer e autorizado pela Anvisa.

A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco. Para os maiores de 12 anos, o imunizante, que será administrado em doses de 0,3 ml, terá tampa de cor roxa.

Polêmica

O presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou-se contra a vacinação infantil e defende a exigência de prescrição médica para a aplicação do imunizante em crianças. Na contramão, o Ministério da Saúde desistiu da exigência.

Nos último dias, o chefe do Executivo federal tem atacado a vacina e levantado suspeitas — infundadas — sobre a eficácia e a segurança do imunizante infantil. Anvisa e entidades médicas têm repudiado a atitude do presidente.

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