O senador Jayme Campos (Dem) disse que se o Democratas for apoiar o pré-candidato à presidência Sergio Moro (Podemos), ele pede licença ou até pode deixar a sigla por não apoiar o presidenciável. A declaração foi dada na tarde desta segunda-feira (31), na entrega oficial do Estádio Eurico Gaspar Dutra, em Cuiabá.

“Em política amigo, ninguém sabe, tudo é possível, mas eu particularmente já disse e reitero aqui, se por acaso o Dem for caminhar com ele, for apoia-lo ou ele vir para o Dem eu não voto nele, eu peço licença do partido ou me desfilio”, disparou o ex-governador.

De acordo com o político ele não concorda com as atitudes que o “arauto da moralidade”, de acordo com ele, teve em sua recente trajetória.

“Não concordo com as atitudes até porque lamentavelmente quem usar o cargo dele, como ele usou, para prejudicar milhares de pessoas neste país, foram quatro ou cinco milhões de empregos que se perderam no Brasil […] Todas as ações que ele moveu, todas elas, o Supremo Tribunal Federal jogou na lata do lixo, tenho certeza, pelo que ele demonstrou, é que ele estava fazendo um jogo político”, explicou Jayme.

Traição 

Campos também falou que o candidato Moro traiu o presidente Jair Bolsonaro (PL) e que agora ele virou pó, após manchar o seu próprio nome com incoerências.

“Ele saiu da magistratura foi ser ministro da Justiça do governo Bolsonaro, após isso, não satisfeito, largou e traiu o Bolsonaro e lançou sua candidatura para presidente da república, não é sério um cara dele né. Se você fazer uma avaliação, esse negócio de ser Sergio Moro o grande homem desse país, o que prende, virou pó né meu amigo”, avaliou ele.