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NOVO DECRETO

Emanuel; “Ainda bem que o Botelho é deputado e não prefeito de Cuiabá”

DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) respondeu nesta quinta-feira (03), seu antigo amigo, o deputado Eduardo Botelho (DEM) e disparou, “ainda bem que o Botelho é deputado e não prefeito de Cuiabá”. A fala veio após o parlamentar dizer que vê como um exagero baixar para 30% a capacidade de eventos na Capital. 

“Ainda bem que o Botelho é deputado e não prefeito de Cuiabá. Se ele fosse gestor, uma fala dessa seria temerária. Mas recebo como uma crítica construtiva, de um deputado ligado ao setor de eventos, que quer ver a normalidade voltando”, disse o chefe do Executivo Municipal.

O decreto limitava a 30% da capacidade os eventos esportivos e artísticos em estádios e ginásios, eventos religiosos, exceto missas e cultos realizados ordinariamente, e aqueles realizados em casas de shows.

“Mas um prefeito tem que cuidar das vidas das pessoas, tem que ser equilibrado, responsável e saber tomar medidas justas, mas que prezem, principalmente pela saúde e pela vida da população”, respondeu Pinheiro.

O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa definiu com um exagero o decreto do prefeito em limitar público por causa da nova variante da Covid-19 e sugeriu que a restrição fosse entre 50 a 70%.

“As Prefeituras têm essas autonomias, o Supremo já definiu. Todavia, eu vejo como um exagero baixar para 30%, eu não vejo assim como necessário nesse momento, mas precisamos ver o que o prefeito tem em mãos que ele analisou para tomar essa decisão”, criticou Botelho.

AUTERAÇÃO NO DECRETO 

Pinheiro promoveu nesta quinta-feira (3), adequações ao Decreto nº 8.946/2022, editado na terça-feira (1). De acordo com o gestor,  a principal alteração consiste na retirada da palavra “espaços” do inciso 3º, no parágrafo 1º do artigo 1º, ficando apenas “casa de shows” descrito no documento.

“Recebi nesta manhã, representantes do setor de eventos musicais e debatemos sobre o decreto. Acordamos pela exclusão da descrição ‘espaços’, considerando que essa palavra é muito ampla, vaga, e poderia causar  problemas, já que qualquer lugar pode ser considerado um espaço”, explicou Pinheiro.

O emedebista destacou ainda que acrescentou um novo parágrafo à normativa (8.591/2022), elencando de forma transparente, em quais locais em que se aplica a medida de limitação de público de 30% da capacidade máxima do ambiente. Segundo ele, estão isentos da normativa: teatros, cinemas, bares e restaurantes com música ao vivo.

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ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO

  • 4 de fevereiro de 2022 às 20:58:50
  • 4 de fevereiro de 2022 às 14:23:11