A frentista do posto de combustível “Quali”, atropelada e morta na manhã deste sábado (5), foi identificada como Poliana Gomes da Costa, de 31 anos. No entanto, a causadora do acidente, que fugiu do local sem prestar socorro, ainda não foi identificada.

Poliana começou a trabalhar no posto há menos de três meses, quando foi indicada por uma funcionária da equipe, e era considerada “uma pessoa maravilhosa”.

Para ficar com os filhos, de 14 e 7 anos, ela chegou a ter o horário remanejado, de forma que realizasse atendimento apenas pela manhã.

No momento do acidente, Poliana estava com outros três colegas e pediu que a motorista do Corolla prata ajustasse o carro um pouco para frente, para ficar alinhada à bomba de combustível. No entanto, o carro acabou acelerando e prensou Poliana contra o muro.

Uma funcionária do posto de combustível relatou ao RepórterMT que, com o acidente, todos passaram a se preocupar com a colega e não perceberam quando a motorista do veículo fugiu.

“Quando aconteceu, todo mundo só queria saber da Poli, que estava sangrando. Foi tão feio que ninguém quis saber da motorista na hora. Todo mundo só queria salvar a Poli”, contou.

Na hora do acidente, uma máquina retroescavadeira que passava pelo local foi chamada para auxiliar na tentativa de salvamento da vítima, que foi parar embaixo do carro.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar também foram acionados. A morte de Poliana foi constatada ainda no local.

A Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran) também esteve na cena e já coletou as imagens de segurança do posto de combustível. Agora, a especializada investigará o caso.

A reportagem não conseguiu confirmar se a motorista que causou a morte da frentista já se a delegacia.

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