DA ASSESSORIA
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Dezenas de usuários estão desde ontem, terça-feira, sem consegui ser atendidos no balcão da unidade dos Correios, localizada por trás do estacionamento do Big Lar, na Miguel Leite. A greve dos carteiros que lutam para voltar a entregar as cartas completou hoje, quarta-feira, dois dias. O movimento paredista não atinge o pessoal atendente de balcão.
Nesta quarta-feira, na porta da agência, os clientes estavam irritados pois além de encontrarem a porta trancada tiveram que ficar sob o sol escaldante em busca de resposta. Assim, sem receberem a atenção da gerência da unidade, os clientes foram atendidos pelos carteiros, do lado de fora. Coube ao assessor jurídico do Sintect-MT, advogado Alexandre Aragão explicar por que a greve, que a greve é dos carteiros e não dos atendentes de balcão.
“Não sabia que tinham tirado o carteiro de minha rua”.
“Antes eles entregavam na minha casa, agora tenho que vir aqui. Eu não sabia que os Correios tinham tirado o carteiro da minha rua para fazer serviço interno”, disse o senhor Marcelo, do bairro Canelas, acrescentando: “agora chego aqui para receber minha encomenda e encontro a porta trancada, e só agora soube o que realmente está acontecendo”. Ele era atendido pelo carteiro Amilton, distrito 604.
Outra que também estava irritada foi a dona Ana, do bairro Figueirinha. “É uma falta de respeito com a gente e eu não sabia que eles tinham tirado o Geovane (carteiro distrito 608) para serviço interno”. Ela disse também que considera um desaforo ter ir pegar a encomenda na agência afinal “eles devem entregar em nossa casa”.
O senhor Raimundo presidente do bairro El Dourado em Várzea Grande está organizando o pessoal do bairro e também do Cidade de Deus para uma grande manifestação na porta da agência, na próxima sexta-feira, a partir das 15 horas.
Hoje compareceram na agência e não foram atendidos moradores de vários bairros: Canelas, Costa Verde, Mapim, Figueiras, Jardim Glória 2, Primavera, Centro Sul etc.
A greve
Os sete carteiros do Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) entraram, em greve para voltar a entregar cartas nas casas dos usuários dos serviços e recebem apoio dos colegas e de clientes dos serviços postais. Eles são os carteiros que usam as bicicletas e fizeram concurso para entregar cartas. As bicicletas foram recolhidas e eles impedidos de sair às ruas para trabalhar e estão em serviço interno.
A retirada dos carteiros do serviço de entrega provocou uma sobrecarga dos carteiros que usam motos. Antes, esses saiam de moto e percorriam entre 35 a 40 quilômetros por dia atualmente estão percorrendo no mínimo 80 quilômetros por dia. Antes saiam com 90 encomendas agora saem com 240 e chega na maioria dos casos a 300 para um só carteiro entregar. “Isso é impraticável”, enfatiza Aragão.
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Essa matéria está errada….. a população não está de acordo com essa greve, somente a população é quem acaba sendo a prejudicada… hoje estive lá novamente e continua em greve